Duas histórias verdadeiras, e a do autor, são entrelaçadas neste romance, no qual em meados do século XIX, com apenas um palpite e uma modesta bolsa do Trinity College Cambridge, Edward Gibbon Swann partiu para a Amazónia para vencer Darwin no tema da evolução.
Edward falhou porque foi preso por espionagem, sequestrado e deportado para Inglaterra, onde passou as três décadas seguintes a incitar o Ministério das Relações Exteriores britânico a procurar uma compensação brasileira pelas suas perdas na Amazónia. Mas Swann teria sido mesmo um espião? O seu companheiro de cela era um cientista francês ou era um homem louco de amor? O comissário que os prendeu teria sido apenas corrupto ou era um nacionalista? Haveria lugar para a ética da ciência, ou mesmo do amor, numa terra sinuosa como o rio que lhe dá o nome?
O livro surgiu do fascínio do autor, quando investigava no British Public Record Office deparou-se com as trocas de cartas entre Edward Gibbon Swann e o Ministério das RE britânico. Elas ecoaram no autor a sua própria experiência, ao mergulhar no abismo intransponível que atinge tantas pessoas quando entram noutra cultura.
O autor expandiu esses primeiros registos, ao longo de quatro décadas, e saiu-se com este livro, parte facto, parte romance, ilustrado com algumas das cartas sobre as reivindicações de Edward e numerosos registos de outras fontes.
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