«"… Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar.", citação de Cora Coralina.
Ser poeta é sentir de forma diferente, é tentar alcançar o céu, tirar os pés do chão!
Ser poeta é ver com os olhos da alma e beijar com o coração. Viver pelo mundo, dar largas à imaginação, ou, quem sabe, fingir a verdade por proteção.
A poesia de António Melo, por vezes, é o ranger das palavras em escombros de cama quente, outrora paredes invisíveis de dor, peregrinação ou pecado.
Após ler com muita atenção, transcrevo, entre vários escritos, um poema de rara beleza, adornado em perfume poético de adocicado odor, plasmado por vastos sentidos estéticos, onde os sentimentos são a seiva que os alimenta.
Almas espelhadas em desapegos e insónias!...Morte súbita, a finalização das feridas da Morte.»
Manuela Bulcão
Escritora e Coordenadora de projetos culturais
In Nota Introdutória