«Se a poesia é o berço da língua de um povo, nestes poemas temos o pulsar das emoções nas veias da louca paixão, cujo sangue é a tinta que nela brota como um rio que corre para o mar. Aquele mar que o autor tanto invoca como sendo o lugar dos seus segredos e das suas declarações de amor, sob o teto da noite com a lua como testemunha.
Como gostaria de
sentir a beleza da maresia
suas ondas em Ti a ondular
com ternura o teu corpo abraçar
Todas estas nervuras, ora poéticas ora sensórias, são eivadas de saudade e desejo plangente no poético sentido.
São lastro de vivência de um homem assumidamente apaixonado com aspirações únicas, mas comuns ao mais comum dos mortais, o amor e a felicidade que tanto reclama e proclama.»
Manuela Bulcão (in Prefácio)
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