“ (…) Maria Tereza Huertas Santos deixa-nos voar nas asas do Condor para nos encontrarmos com a nossa infância. De lá de cima do olhar puro de quem é mais pequeno, vemos a importância do respeito por todos os seres vivos, pela ordem natural das coisas, do respeito pelas vidas e, no fundo e acima de tudo, cutuca-nos para nos lembrar da primordial importância do amor à vida!
A escrita é austera e quase asceta, mas não menos onírica e fantasiosa. É um conto que a minha filha lerá de maneiras diferentes à medida que for crescendo, mas é sem dúvida um conto que tanto eu como a minha filha iremos ler e reler à medida que ‘formos crescendo’. (…)
É uma história de amor e de amores. É simples, ‘O Condor’ é uma história para todas as idades!”
Cristina Alves in Prólogo
More info →E se o invulgar não fosse tão invulgar quanto sugere ser…? E se entre todos os seres
do mundo existisse uma ligação universal…? Como se nada fosse medido em grandeza,
qualidade ou temporalidade, mas sim em conexão. Uma verdadeira conexão de todas
as coisas à face da Terra, numa interpretação dos acontecimentos muito além do que
simplesmente é visível e palpável.
Com ou sem a explicação certa que o leitor poderá retirar da leitura deste conto, Os
Existenciais é uma pequena história dedicada ao mar, às gaivotas e ao amor, que nos
embala na doçura e amargura da vida, numa escrita transcendente e magistral.
“… E a neve caía, caía,
e quanto mais anoitecia…
… E a neve caía, caía,
e quanto mais escurecia…
…e ela caía, e caía,
e quanto mais o frio fazia!...
…e ela, a neve,
com passinhos de veludo
ia cobrindo tudo…”