O convite para um chá e conversa, num dia frio e chuvoso, acabou por se tornar num caso muito sério de solidariedade.
De descoberta em descoberta as fragilidades ficaram visíveis e as feridas, de cada uma, expostas na sua crueza e na dolorosa quotidiana dureza.
Quando assim acontece percebemos quanto tempo é desperdiçado nas minudências, nas vaidades inúteis, nas incompreensões e o desgaste causado pelos sentimentos menores que não trazem nada de positivo.
Foi esta a conclusão a que chegaram as protagonistas desta história.
No final do Chá da Joaninha todas perceberam como unidas seriam muito mais fortes e, apelando à inteligência, como seria mais fácil descobrirem as aliadas fraternidade e solidariedade.
Afinal estes eram os ingredientes em falta no início daquela tarde.
«É na infância e na adolescência que a estrutura e o desenvolvimento emocional do indivíduo se formam. É nessa fase da vida que construímos a nossa visão do mundo e das pessoas. A personalidade está em formação e toda a carga transportada, desde a mais tenra idade, é fundamental na construção do adulto de amanhã.
Poderá um jovem carregado de experiências traumatizantes superar essas marcas e ser um adulto equilibrado e feliz? Em que estado se encontrará a sua saúde mental?
Não há uma resposta única a esta questão. As variáveis são muitas e todas elas importam. Vamos encontrar neste livro uma das respostas possíveis.
Joel é um caso de superação, de resiliência e combate. No entanto, há marcas tão profundas quanto perturbadoras, e a memória pode ser traidora...»
In contracapa
O Homem Que Atirou o Cão pela Janela
“Elias nasce e cresce numa pequena aldeia do interior de Moçambique, tem por companheiro de brincadeiras Tobias, um leão nascido no mesmo dia e hora....
A vida corta-lhe o fluir dos dias felizes, quando de súbito perde a mãe e tem de se separar do seu grande amigo Tobias. A proximidade da sua casa com o rio trouxe-lhe a visita indesejada da mosca negra, cuja picada provoca a cegueira e é na sua aldeia, sem médicos nem hospital, que Elias começa a perder a visão.
No entanto, a vida é dádiva que vale a pena descobrir como vai acontecer e acontece de forma positiva quando encontramos no caminho quem espalha magia....”
«Uma série de histórias de mulheres, divididas em quatro trilogias e seis contos independentes, cada uma destas vidas contadas é intemporal e pretende chamar a atenção para o olhar o outro, para a sororidade e/ou fraternidade. São histórias para todo o tipo de leitores e para todas as idades. Temas do quotidiano de todos os tempos... ou quase.
Da criança abandonada com vida sofrida, às traições que trespassam muitas das relações que se julgam afetivas e onde o amor não mora, aos dramas familiares provocados pela insensatez, excessos e problemas mentais. De tudo o que nos cerca e não vemos, na voracidade dos dias e do tempo, há um pouco, até uma fada surge da guerra, tão dura e insana.
A cada um de nós cabe o dever de apoiar e de se comprometer com a sociedade em geral, contribuindo para a felicidade alheia. Logo, a nossa por inerência. Mesmo que a felicidade se esqueça de alguns, é nosso dever promover esse encontro.
Alertando para os diversos tipos de violência, tentando influenciar, mostrando como tudo seria melhor se o sol brilhasse todos os dias em todas as vidas, através de práticas mais humanistas e solidárias. Com amor, esta nossa caminhada tem mais sentido e o percurso em direção ao objetivo fica mais curto, sendo assim mais fácil de atingir o que deverá ser um objetivo de vida - a Felicidade.
Como seria a humanidade sem leituras e sem reflexão? Sem amor aos outros e sem o querer viver em boa comunhão?
Esse o implícito desafio.»
Rosabela Afonso
In contracapa Mulheres - Trilogias de Outros Contos
Movida por uma incomensurável sensibilidade visionária, a autora,
observadora atenta da realidade circundante, radiografa
os problemas cruciais que ceifam, atualmente, o sossego e
o bem-estar do ser humano, procurando soluções na cumplicidade,
que nasce e se desenvolve, gradualmente, entre
a movimentação das suas múltiplas personagens, pelas
geografias diversas, e a panóplia de ações humanizadoras,
engendradas no decorrer das várias etapas da sua empolgante
viagem imaginária.
Ao longo desta narrativa encantadora, o leitor jovem ou adulto
é convidado a participar numa viagem empolgante. O seu
processo imagético, sempre dinâmico, ora provoca uma
fruição desmedida devido à beleza das diversas perceções
sensoriais, ora possibilita a reflexão crítica sobre temas
atuais e pertinentes, que suscitam o debate e, consequentemente,
a demanda de respostas urgentes, no que envolve:
a felicidade na Escola e na sociedade; a educação integral;
a riqueza do multiculturalismo; os reflexos nefastos do
sedentarismo juvenil na era da epifania digital; as consequências
da proteção excessiva dos jovens; a importância
da comunicação intergeracional; o isolamento, a solidão, a
ausência de afetos e a insegurança das pessoas na 3.ª idade
em ambientes rurais e a valorização da natureza, entre
muitos outros.
(In prefácio de Maria João Martins)
Esta é a biografia de uma menina que se tornou mulher/poeta. A maior de Portugal.
Vejamos e tentemos perceber como a sua circunstância e o seu percurso influenciaram a sua personalidade e a qualidade da sua poesia.
De menina observadora, criativa e dona de tempos próprios à mulher sensível, crítica e inspiradora.
Elias nasce e cresce numa pequena aldeia do interior de Moçambique,
tem por companheiro de brincadeiras Tobias, um leão
nascido no mesmo dia e hora....
A vida corta-lhe o fluir dos dias felizes, quando de súbito perde
a mãe e tem de se separar do seu grande amigo Tobias. A proximidade
da sua casa com o rio trouxe-lhe a visita indesejada da
mosca negra, cuja picada provoca a cegueira e é na sua aldeia,
sem médicos nem hospital, que Elias começa a perder a visão.
No entanto, a vida é dádiva que vale a pena descobrir como vai
acontecer e acontece de forma positiva quando encontramos no
caminho quem espalha magia....
“MARIA (Baixando a voz) — Estou sempre a lembrar aos meus filhos que não se chora em frente aos polícias. Nem se mostra medo.
SOPHIA — Faço o mesmo e desta forma os fortalecemos e nos fortalecemos. Imagine que um agente foi dizer a uma tia minha que eu era perigosa…
MARIA — Perigosa? Porquê?
SOPHIA — Porque lhes dava informações falsas quando estava ao telefone.
MARIA — A sério? Como?
SOPHIA — Esperavam eles o quê? Que fosse estúpida e não soubesse que me escutavam as conversas? Como me divirto a dar-lhes pistas falsas.
MARIA — Só a Sophia me faria rir agora! Que maravilha!
SOPHIA — Pequenas vinganças que me vêem à ideia, vivendo e aprendendo.”