No âmbito da estratégia municipal de criar dinâmicas e desafios que saiam do comum entendimento de‘interioridade’, de perspectivar e alavancar novos cenários de reflexão e de identidade comum, surge em 2010 a primeira edição do ‘Concelho de Estado’, evento que pretende homenagear a vida e a obra de personalidades públicas de relevo, cuja existência marcou, para sempre, o futuro, representando verdadeiras forças motoras das Sociedades e dos Países com quem conviveram.
More info →A Escritaria é hoje muito mais do que apenas um festival literário ou um evento de homenagem a um escritor de língua portuguesa. Atrever-me-ia a dizer que a Escritaria é sobretudo uma demonstração de amor e de afetos, da nossa própria identidade à nossa língua, o que nos torna um povo singular.
More info →“O Plast&Cine 2017 foi, indubitavelmente, um marco importante na
forte componente cultural que a cidade de Bragança já detém.
A Escritaria tem, de ano para ano, tal como que um livro de página para página, oferecido a possibilidade única de trazermos às ruas de Penafiel um festival literário que nos mergulha, com intensidade e paixão, na vida e obra de um escritor. A escrita, a palavra e a língua portuguesa são os protagonistas desta história, cujo timoneiro nos conduz a mundos, lugares, personagens e emoções que ora nos aquietam ora nos inquietam a alma. (...)
More info →“Freixo Festival Internacional de Literatura (FFIL) assume-se como expressão de um território e concretização do arrojo.
Despojados de condicionamentos que, muitas vezes, a (falível) doutrina do estigma quer crer, o FFIL surge como iniciativa de um Governo Autárquico, e de um Município, que acredita na valorização da Cultura enquanto veículo de amadurecimento de uma comunidade, e argumento de promoção de uma geografia.
Freixo de Espada à Cinta, berço de Guerra Junqueiro, patrono do FFIL, assume-se como território de cultura, conhecimento
e saber. (…)”
In nota introdutória
Maria do Céu Quintas
Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta
Numa aparente dimensão espectral, ora explorando as possibilidades imagísticas do símbolo, ora evocando memórias, referências eruditas e visões futuristas, as imagens de Emília Nadal mostram-nos o poder criador da própria pintura.
More info →Aos 59 anos rendeu-se à recém nascida Maria Benedita, sua
neta. A partir daí, embalado pelo encantamento de lhe pegar
ao colo, de a adormecer e de a ver sorrir e crescer, Franchini resolveu,
com a maturidade cúmplice de avô e com a inerente sabedoria,
experiência e tranquilidade de quase seis décadas, (...)
E assim nasceu a ideia deste livro a que se juntaram, a convite
do António Franchini, outras interpretações ilustres aos seus
desenhos, com textos e poemas de gente boa e amiga do avô
babado e feliz, que vai vendo e saboreando todos os dias este
amor em constante crescimento.
Uma pena...fiel aos seus desígnios... Alberto Santos A fala onde pulsa o rumor do efémero, do corpo e da coragem... Domingos Lobo Generosidade... João de Melo O Escritor, o Homem. Inconfundíveis. E a obra. Que nos interpela. Como poucas entre nós...
More info →“(...) Alguns de nós, procuram no passado, explicações e razões para dificuldades presentes, como se a história dos individuas fosse linear, os processos desenvolvimentais pré-determinados e a sequência de acontecimentos uma inevitável escorregadela no tempo.
Outros olham para o amanhã, como se, lá, só lá, residisse o conhecimento, a sabedoria ou a verdadeira vida para viver. Projetam-se no futuro, no que irá acontecer, no que aí haverá de desconhecido e incontrolável. É no que virá e no que se antevê que centram todas as expectativas, todas as energias, todas as realizações ou, inversamente, todos os temores, incertezas e angústias.
Se, o engenho de que somos dotados nos permite esse exercício deslumbrante de organizarmos o tempo tridimensionalmente e de lhe darmos profundidade e espessura como se fosse uma zona de existência autónoma, o facto é que, quem existe, somos nós.
É em nós que habita o nosso tempo de significação.
Somos nós que usamos, como queremos e podemos o que foi e o que virá. Às vezes, como martírio, outras como fonte de exultação. (...) Um livro como este, que se chama ‘Tempo e Memórias em Psicologia’, onde se cruzam temas diversos, próximos daquilo que são algumas das teorias explicativas dos processos desenvolvimentais, é sobretudo um excelente pretexto para uma reflexão sobre a nossa própria identidade. Que vos seja útil!”
In prefácio
Isabel Pereira Leal
Professora Catedrática
ISPA – Instituto Universitário