«Corria o ano de 2023, senti sem pressa uma tremenda força para escrever sobre o flagelo da solidão no ser humano. Mas como dar forma a esta realidade até chegar ao grito de cada um, de cada ser encarcerado num corpo em ruína? Por vezes, é a crueldade da solidão que cria a revolta necessária para dar um outro sentido à vida, sim, todos os seres humanos podem libertar-se dessa servidão e salvarem-se na voz de alguém. Por isso, imploramos, em ávido desejo, para que a solidão nos surpreenda como uma manhã de um sol que nos arrefece o corpo e nos acalenta a alma. A Aurora da Sabedoria narra esses cenários distintos, salta os muros perigosos sem que o ser humano se magoe e, num desvario laborioso, espraia a miséria afetiva, a tal injusta miséria que nos martiriza e nos entristece.» In contracapa A Aurora da Sabedoria