O primeiro livro de Paula Lourenço é sobre a perda, a intimidade, a esperança e a resiliência; sobre lidar com os despojos de algo abandonado por alguém, muitas vezes a própria narradora. Deambulando entre as esferas da autobiografia e da ficção, este conjunto de poemas sente-se como um suspiro profundo e demorado, honesto numa época atípica de tão pouca veracidade emocional e comoção.