Reflexões e confluências sobre:
Comunicação, Vida, Tempo/Natureza,
Cultura, Sociedade, Portugal e Espiritualidade…
Consigamos fazer das palavras uma vindima constante: tratá-las o melhor possível,
trabalhando-as como quem pisa as uvas sem recalcar/rebaixar o outro, dando o melhor
resultado pela palavra usada tal qual vinho novo e frutuoso, separando-a de todas e
quaisquer parras e outras mais impurezas. Tais como a estupidez, a mentira e o ódio,
alguns dos ingredientes da ‘infobesidade’. (…)
A solidão faz do desapego facilidade. A solidão é a falsidade da humanidade. Torna-a
impotente e insuficiente. É o silêncio gritante que não grita, mas que sufoca na escuridão
feita rouquidão. É uma voz sem vez, sem som, caída num cadoz. Despiu-se de tom.
Deixou de ser ora veloz ora feroz. E que gostaria de ter na cultura do amor a sua foz.
(…)
Que este brindar seja o da PAZ no mar da nossa vida e no jardim dos nossos corações. E,
depois da festa – em cada festa –, faça-se silêncio para melhor apreciar essa vida em
nós e para que o «milagre das coisas» (…) aconteça e permaneça. (…)
E quando avariar a máquina do tempo?… A falácia do tempo desaproveitado, inquinado
e desregulado não só nos maquinará, como também nos degradará e desagradará.
(…)
Estamos mergulhados em mundos complexos de hipercultura e de ‘hipocultura’ –
culturas inigualitárias –, consoante os interesses e as respetivas sociedades, num misto
de “litania de acusações” fáceis e ao desbarato, tais quais compassadas cantilenas e
desgarradas, difratando-se o cultural no “mundo material”, sugado velozmente.
Fulminantemente. Absurdamente. (…)
(D)espertemos o Portugal profundo que há em nós e para além de nós, pois – mais do
que lendas e mitos – há uma «Atlântida» e um «Fénix» infinitos, noutra margem, à
espera e com tempera. Eis que nos bradam: CORAGEM!