Tendo como ponto de partida as obras Taxandria (1994), filme de Raoul Servais, e Memórias do Eterno Presente (1997), banda desenhada de Schuiten & Peeters, este estudo analisa, numa primeira abordagem, a ideia de tempo na Banda Desenhada e no Cinema.
“Tendo como ponto de partida as obras Taxandria (1994), filme de Raoul Servais, e Memórias do Eterno Presente (1997), banda desenhada de Schuiten & Peeters, este estudo analisa, numa primeira abordagem, a ideia de tempo na Banda Desenhada e no Cinema. Procurando, acima de tudo, através do estudo destas obras, onde o tempo surge como tema central, perceber se a noção de tempo nestes dois suportes pode ser entendida como explicitação do tempo na contemporaneidade, tal como foi definido por teóricos das questões ligadas ao Pós-Modernismo. Estaremos hoje, através da utilização generalizada da teletecnologia e da vivência de situações relacionadas com a hiper-realidade, a viver uma temporalidade cristalizada onde o tempo deixou de correr?”