Numa aparente dimensão espectral, ora explorando as possibilidades imagísticas do símbolo, ora evocando memórias, referências eruditas e visões futuristas, as imagens de Emília Nadal mostram-nos o poder criador da própria pintura.
Numa aparente dimensão espectral, ora explorando as possibilidades imagísticas do símbolo, ora evocando memórias, referências eruditas e visões futuristas, as imagens de Emília Nadal mostram-nos o poder criador da própria pintura. O rigor construtivo, manifesto em composições e decomposições que denunciam uma profunda pesquisa em torno do valor plástico e poético dos elementos pictóricos, associa-se ao poder de traduzir, com notável sensibilidade, um singular universo figurativo, onde por vezes emerge, como sucede em paisagens oblíquas, uma sensibilidade abstracta.