A Loba não tem culpa do que se passa fora do seu habitat. Só foi “para aqui chamada” porque lhe invadiram o território. Ademais, na verdade, se a Loba foi enterrada ou não, ninguém sabe!...
Este é um livro de ficção sobre as praxes académicas. E repete-se, para que não fiquem dúvidas: este é um livro de ficção. Conta a história de uma aluna universitária, a Ana, convicta que certos “tipos” de praxe são desvios ausentes de humanidade. A Ana não é contra as praxes, é contra a falta de humanidade e a violação dos direitos humanos que se perpetuam nesses rituais que não se limitam às portas das “organizações” que as criaram e fazem proliferar. A Ana não entende a razão da inacção das instituições e dos seus responsáveis, apesar das mortes. São estas dialécticas, entre a ética e a moral e as razões invocadas para que “estas” praxes continuem a ser realizadas, que o romance explora profundamente através da movimentação das personagens nos “submundos” que rodeiam o espaço Universitário. (…)
Nasceu em Barcelos em 1964, tendo-se licenciado na Escola de Engenharia da Universidade do Minho em 1991. É, desde então, docente do Departamento de Engenharia de Polímeros dessa mesma Universidade, onde fez o Doutoramento em 2000 e as provas de agregação em 2014.
Começou por escrever em 2013. Escrever é para si, não só uma emancipação, mas também uma expressão do seu cogitar sobre o mundo, fazendo-o através de uma “tormentosa serenidade”,
expressa quer na sua escrita poética e narrativa.
Livros publicados: “Amo a Ideia se Ti”, poesia, edição de autor (com o pseudónimo de João Raphaël), 2014; “O Triunfo dos Cucos & Outros Contos”, contos, edição de autor, 2014; “Tormentosa Serenidade”, poesia, Versbrava, 2015; “A Fronteira do Amor”, romance, edição de autor, 2016 e “O Menino de África & Outros Contos”, contos, Alfarroba, 2017.