(…) Neste pequeno livro, leio / sinto o mundo de Fabíola. As pessoas que ela vê, os sentidos toldados por uma emoção, o amor e a esperança, mas também a crítica. Há passado, presente e futuro. E há aquilo que motiva tantos de nós para a escrita: a ideia de que podemos, através da palavra, chegar ao Outro. Diria que esse é o propósito que Fabíola acalenta todos os dias, nos seus pequenos e grandes gestos, nos silêncios e partilhas e na escrita que a toma de assalto.
E ter a escrita por missão é traçar no destino um ofício solitário que só brilha quando é lido por Outro.
Fabíola sabe-o e ainda bem.
Patrícia Reis
In Prefácio "Esquírolas"