Biografias

(…) Nas ruas e avenidas da cidade de Penafiel, ficou bem patente que uma obra literária não se restringe a um mero texto publicado em formato de livro.
Não existem livros de instrução para exaltar a literatura. Em Penafiel, as pa¬lavras saltam dos livros para a rua e transformam toda a cidade num imenso abraço à obra literária e ao seu autor. (…)
(…) Assim foi também com Lídia Jorge, a quem agradecemos toda a simpatia e todo encanto que trouxe a Penafiel no Outono de 2014.
Antonino de Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Penafiel

À semelhança de tantos outros poetas, Manuel Simões não viu os seus textos reunidos numa obra publicada em vida, antes legou esse conjunto aos seus descendentes, talvez com a intenção de um dia ser lido e apreciado pela sua família.

Desconhecendo se essa seria a sua intenção, porém sentindo admiração e interesse pelo ideário que motivou e inspirou o escritor, os poemas e ensinamentos que nos oferece, consideramos pertinente a sua publicação, fazendo jus a um homem honesto, trabalhador e humilde, dotado de grande sensibilidade estética e artística, enriquecendo a Literatura de Língua Portuguesa com um poeta novo.
Anabela França Pais e Maria José Antunes França
In contracapa "Manuel Simões - Obra Completa 1860-1940

A cultura e a identidade de um povo podem constituir um fator de desenvolvimento? Acredito seriamente que sim e foi a pensar nisso, assim como na famosa «Justiça de Fafe» e na lenda que se encontra por detrás desse aspeto da identidade dos Fafenses que resolvemos criar em FAFE, o «Terra Justa – Encontro Internacional de Causas e Valores da humanidade».
Quando se fala da Justiça fala-se de um valor universal que faz parte dos valores humanos mais básicos e por conseguinte dá origem a causas que todos nós ao longo da vida de uma ou outra forma vamos abraçando e acolhendo.
O «Terra Justa – Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade» é mais do que um evento, pretende ser um fórum, para consciencializar, alertar, motivar, fazer refletir, mudar mentalidades, aproximando os cidadãos na discussão dos grandes problemas da sociedade atual.
E Fafe assume-se como o local ideal para uma iniciativa desta natureza. (...)

Presidente da C.M. de Fafe, Raul Cunha,
in Nota Introdutória

Famalicão faz-se das suas pessoas!

Cada concelho é composto pelas suas freguesias, pelas suas terras, associações, instituições e pelas mais diversas entidades. Mas mais do que isso, cada concelho - e Vila Nova de Famalicão não foge à regra - faz-se das suas pessoas e das suas tradições.

É, por isso, que na nossa ação diária fazemos questão de recordar e valorizar o que de melhor temos. Revisitamos recorrentemente as nossas memórias, partilhamos histórias, visitamos lugares, distinguimos os costumes que mais nos marcaram e, sobretudo, relembramos as nossas pessoas. Só assim é que conseguimos evoluir: certos das nossas raízes e de olhos postos num futuro ainda mais próspero.

Este é também o propósito de obras como esta, que nos ajudam a recordar e a enaltecer aqueles que solidificaram a essência do nosso concelho, fortemente ligada à cultura popular, ao folclore e aos cantares ao desafio, tão apreciados pelos famalicenses.

Felicito, por isso, o famalicense Manuel dos Santos por uma vida dedicada à cultura popular, sobretudo através da Associação Popular e Cultural de Cantares ao Desafio de Vila Nova de Famalicão que há 40 anos anima Famalicão e toda a região.
Mário Passos - Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

Este livro é o legado escrito do evento Escritaria que todos os anos se realiza em Penafiel.
Reúne fotografias de momentos vividos pelos dias do evento, bem como depoimentos dos que nele participaram no âmbito das conferências, apresentações de livros e conceção de arte pública em torno da homenagem à vida e obra de Mário Cláudio.
Depois de Urbano Tavares Rodrigues, Agustina Bessa-Luís, José Saramago, António Lobo Antunes, Mia Couto, Mário de Carvalho e Lídia Jorge, Mário Cláudio é escritor homenageado da VIII edição do Escritaria, em 2015.
Alguns textos são transcrições fidedignas dos discursos proferidos durante o evento; outros, o depoimento pós-evento do que por Penafiel se vivenciou.

Este livro é uma homenagem ao Senhor Comendador Fernando da Silva Mendonça (1935‑2010) que, com amor e persistência, enfrentando todo o tipo de desafios e dificuldades, construiu uma vida e obra que merecem ser conhecidas e que a Agros, U.C.R.L. quer agora deixar em livro para a História.

“Força, José!” é a história de um menino de 7 anos a quem foi diagnosticado um tumor. O diagnóstico indicou tratar-se de um angiofibroma nasofaríngeo, mas em Portugal as soluções não pareciam muito promissoras. Os pais decidem, então, embarcar numa viagem para França em busca de uma melhor hipótese de diagnóstico e tratamento.
Num livro escrito na primeira pessoa, pela mãe do José, cheganos esta história comovente e verídica de uma família unida e de uma criança com muita força e um exemplo de vida em busca de uma salvação.

Tal como se pode ler na contracapa, José Alberto Reis «apareceu "de repente" e fez um percurso meteórico graças a uma voz contagiante, ajudada por uns olhos verdes que arrasaram corações.

Esta é a história de Fátima Soares, uma mulher comum, mas especial. Passou, nas páginas da História, pela Guerra Colonial em Angola e pelo 25 de Abril. Criou as suas quatro filhas sozinha. Lutou sempre pela felicidade até ao dia em que uma das suas filhas faleceu, vítima de cancro, e Fátima desistiu de tudo. O mundo desabou e só o amor foi capaz de o reerguer.
Esta é a história de uma mulher com um percurso de vida emocionante, marcado pela dor, pelo sofrimento, mas também a história de uma mulher perseverante e lutadora. Uma história que merece ser contada, um exemplo de todas as mulheres extraordinárias que merecem ser relembradas nas páginas da vida.

O livro "Paulo Marques - Uma Vida de Roda no Ar", lançado na Colecção Biografias, narra a história do piloto português com mais participações no Dakar.

O “Terra Justa” é um encontro internacional que pretende alertar, provocar e envolver os cidadãos para a importância das causas e valores da humanidade.
Reuniu, na sua segunda edição, um conjunto de individualidades nacionais e internacionais, cujo percurso de vida ou trabalho são uma referência do nosso tempo e para a nossa sociedade.
De 5 a 9 de abril de 2016, em Fafe, entre conversas de café, conferências, exposições e animação de rua, vários foram os temas debatidos em torno da crise dos refugiados, como tema central desta edição.
Este foi um evento que trouxe a Fafe a marca da terra mais justa de Portugal e que envolveu os cidadãos em causas e valores que merecem ser falados, debatidos e, acima de tudo, integrados no dia a dia de cada um.

Esperamos, doravante, continuar a trabalhar como fizemos até aqui, convictos de que daqui a algum tempo, outros capítulos poderão ser adendados a este trabalho de investigação.

Bragança assume-se como cidade do conhecimento, da arte, da cultura e do saber. (...) A homenagem
que se prestou a Graça Morais, (...) para além de merecida no consenso, foi justa na envolvência e pedagógica nos fins,
como se verificou, também, nas palestras e oradores que as alimentaram(...).

O Presidente da Câmara Municipal,
Hernâni Dinis Venâncio Dias
In Nota Introdutória

No âmbito da estratégia municipal de criar dinâmicas e desafios que saiam do comum entendimento de‘interioridade’, de perspectivar e alavancar novos cenários de reflexão e de identidade comum, surge em 2010 a primeira edição do ‘Concelho de Estado’, evento que pretende homenagear a vida e a obra de personalidades públicas de relevo, cuja existência marcou, para sempre, o futuro, representando verdadeiras forças motoras das Sociedades e dos Países com quem conviveram.

Este livro é o legado escrito do evento Escritaria que todos os anos se realiza em Penafiel.
Reúne fotografias de momentos vividos pelos dias do evento, bem como depoimentos dos que nele participaram no âmbito das conferências, apresentações de livros e conceção de arte pública em torno da homenagem à vida e obra de Alice Vieira.
Depois de Urbano Tavares Rodrigues, Agustina Bessa-Luís, José Saramago, António Lobo Antunes, Mia Couto, Mário de Carvalho e Lídia Jorge, Mário Cláudio, Alice Vieira é a escritora homenageada da VIX edição do Escritaria, em 2016.
Alguns textos são transcrições fidedignas dos discursos proferidos durante o evento; outros, o depoimento pós-evento do que por Penafiel se vivenciou.

Neste livro conta-se a história de um homem vencedor. Vindo do nada, e vendo as suas possibilidades de singrar na vida condicionadas por um conjunto de circunstâncias da época, viajou para o Brasil e lá fez fortuna. Regressou empreendedor e com muito conhecimento de um mundo que correu de lés-a-lés.

A Escritaria é hoje muito mais do que apenas um festival literário ou um evento de homenagem a um escritor de língua portuguesa. Atrever-me-ia a dizer que a Escritaria é sobretudo uma demonstração de amor e de afetos, da nossa própria identidade à nossa língua, o que nos torna um povo singular.

“Freixo Festival Internacional de Literatura (FFIL) assume-se como expressão de um território e concretização do arrojo.
Despojados de condicionamentos que, muitas vezes, a (falível) doutrina do estigma quer crer, o FFIL surge como iniciativa de um Governo Autárquico, e de um Município, que acredita na valorização da Cultura enquanto veículo de amadurecimento de uma comunidade, e argumento de promoção de uma geografia.
Freixo de Espada à Cinta, berço de Guerra Junqueiro, patrono do FFIL, assume-se como território de cultura, conhecimento
e saber. (…)”

In nota introdutória
Maria do Céu Quintas
Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta

A Escritaria tem, de ano para ano, tal como que um livro de página para página, oferecido a possibilidade única de trazermos às ruas de Penafiel um festival literário que nos mergulha, com intensidade e paixão, na vida e obra de um escritor. A escrita, a palavra e a língua portuguesa são os protagonistas desta história, cujo timoneiro nos conduz a mundos, lugares, personagens e emoções que ora nos aquietam ora nos inquietam a alma. (...)

O António é um lutador, que conseguiu o grande feito de ter crítica para encontrar forças na adversidade, mesmo considerando injusta a realidade, mergulhar nela e vivê-la o melhor que pode e sabe.”
Maria do Carmo Leão
“Mais uma vez o meu amigo Luís ousou dizer-se para que o possamos receber e reconhecer.
(…) O Luís gosta de se dizer. Isso é muito bom.
Esforça-se muito para se entender a si mesmo, o que é saudável. (…)
Estamos, pois, perante mais um exercício que, quando lemos estas páginas, nos enriquece também a nós. Aqui também o podemos entender com mais verdade. Amar a sua pessoa, com toda a riqueza da sua alma.”
Pe José Luís Borga
“Parabéns, Luís! Coragem para continuar a remar neste mar agitado do ‘teu-nosso’ mundo, e que os ‘remos’ que vão surgindo te ajudem a navegar até à meta!”
Alberto Mendes

Numa aparente dimensão espectral, ora explorando as possibilidades imagísticas do símbolo, ora evocando memórias, referências eruditas e visões futuristas, as imagens de Emília Nadal mostram-nos o poder criador da própria pintura.

“Sentires especiais” não é apenas um livro que fala de emoções, é um relato na primeira pessoa de uma jovem que nasceu com Paralisia Cerebral e que tem lutado pela inclusão na sociedade, contra o estigma, o preconceito e a indiferença."

Uma pena...fiel aos seus desígnios... Alberto Santos A fala onde pulsa o rumor do efémero, do corpo e da coragem... Domingos Lobo Generosidade... João de Melo O Escritor, o Homem. Inconfundíveis. E a obra. Que nos interpela. Como poucas entre nós...

Este livro é o relato de uma vida profissional, e de algum enquadramento pessoal, de uma jornalista que esteve mais de trinta anos na RTP, onde viveu a infância, a juventude e a idade adulta, com uma profissão dinâmica e de grande entusiasmo.

Uma carreira feita quase sempre em ligação à atualidade, à pesquisa e a grandes programas, apresenta¬dos por jornalistas de referência, que tratavam temas e entrevistavam personalidades relevantes.

Não é uma história feita de ribalta. É o relato corrido de memórias de quem viveu no mundo televisivo e nele se desenvolveu, achando que tinha coisas para contar e que podem interessar.

Um testemunho directo e sem pretensões excessivas.

Esta é uma edição comemorativa dos 150 anos do nascimento de Joaquim de Araújo e transcreve, na íntegra, 171 cartas trocadas nos anos 1888 a 1911 entre Alice Moderno e Joaquim de Araújo.

“O FFIL, Freixo Festival Internacional de Literatura, reflete
o ideal que prosseguimos e a missão que nos cumpre,
enquanto Governo Autárquico fazedor e mobilizador de
causas.
A Cultura, enquanto instrumento de saber ao serviço
da comunidade, não pode estar subjugada a barreiras ou
a complexos.
Assim, com este evento literário, estamos a homenagear
um dos nomes maiores da literatura portuguesa, a sua
obra e o seu pensamento.
Estamos a revivê-lo e a integrá-lo num contexto nunca
aplicado, de forma continuada e arrojada: na comunidade
civil, na escola, junto de escritores contemporâneos, e,
neste todo, amplificamos o território e o Poeta.
Freixo de Espada à Cinta, também Terras de Seda,
projecta-se e mostra-se, como é próprio de um território
que não quer ficar adormecido.”
Maria do Céu Quintas
Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta
2019-2020

De origens judaico-sefarditas, Emma Lazarus viveu no século XIX. De uma família abastada nova-iorquina, a escritora começou a publicar muito nova - Poems and Translations Written Between the Ages of Fourteen and Seventeen foi a sua primeira publicação.

«A história de uma menina que nasceu com uma má formação
congénita: espinha bífida e mielomeningocele.
Esta é a minha história, é o resultado de tudo o que me
aconteceu até aos dias de hoje. É muito importante para
mim mostrar que ser portadora de uma deficiência não é
impedimento de sermos felizes, independentes e de termos
os nossos direitos de igualdade na sociedade.
Entre histórias menos felizes, às mais vitoriosas, vou
contar-vos que ser portadora de deficiência motora não é
impeditivo de conseguirmos o que desejamos; não importa
quanto tempo demore. Nós somos tão capazes de tudo
como uma pessoa que não seja portadora de deficiência. O
sonho é teu, faz acontecer, porque sem dúvida nenhuma, tu
vais vencer.»

Escritaria é um verbo. Talvez dois: trazer um autor à cidade e oferecer-lha, toda.
(…)

A Escritaria de 2012 foi, por isso, um repasto rico em “calorias de ternura” — como ao tempo ele nos disse —, que alimentaram sobremaneira os corações de quantos fruíram de tão nutrido repasto literário.
Agradeço a todos os que acreditam neste projeto único no país: aos que nos vivem, aos que nos visitam, aos que nos incentivam, aos que estudam e comunicam conhecimentos sobre os autores, aos penafidelenses pelos sorrisos que nos oferecem ao final de cada edição.
Agradeço, em especial, a António Lobo Antunes por ter aceitado viver a nossa cidade, por ter marcado aqueles dias com a sua presença e as palavras que nos tocaram. Por nos estremecer com poesia dita ao desafio pelas ruelas em obras da cidade histórica, e esculpido na parede como é o parto da sua escrita: “Escrever é um trabalho que se faz por paixão, com muito sacrifício, com muitas olheiras”.
Obrigado!

Alberto Santos
Presidente da Câmara Municipal de Penafiel
In Prefácio

Canto-te, criança!
Canto a luz de uma noite
em fogo de mártires incendiada
Canto a luta vitoriosa
num Setembro nascida
Canto a flor que sangra
das entranhas sedentas da terra
Canto a madrugada
nos lábios roxos da batalha
E canto-te a ti criança
filha do povo
nascida nas ilhas
num tempo novo
de homens redimidos

Vera Duarte
(escritora)
In contracapa Os Puzzles que Se Cruzam - Acrides