Obra de colecção, em capa dura, de um fotógrafo de renome internacional, premiado e exposto em vários cantos do mundo. Um livro retrospectivo de um humanista recentemente falecido, que dizia procurar fotografar por dentro das coisas. Permaneceu quase incógnito até ao fim dos seus dias.
More info →“EU SEI, Maria Stingl, que a nudez hoje é um elemento muito explorado, porque ao contrário do que se pensa somos preconceituosos com o nu.
Recordo A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER e o exercício do espelho de uma das suas personagens, enquanto leio e releio este livro. JE SAIS é feito com o corpo e com o olhar e causa rebuliço.
Não nascemos (os humanos) com roupas. Nascemos revestidos com a pele, que em experiência cultural e não biológica não serve de véu, aquele que nos foi posto naturalmente sobre o corpo.
Mas estar nu pode ser descobrir a pele, essa que alguém pode olhar quebrando a privacidade e a necessidade de exposição.
Maria Stingl fala-nos ou escreve-nos sobre olhar o nu: um olhar que inspeciona, que busca algo sob a roupa: observar a partir de insinuações e imaginar a arte em ficar com roupa e fazer o observador imaginar o corpo nu.
Há uma pele por debaixo da roupa... e sim, nós sabemos, EU SEI.”
Avelina Ferraz
More info →Não gosto de leituras reducionistas, ou feitas a partir de uma teoria. Gosto de leituras criativas e pluridimensionais.
Do entrecruzamento de mundos na poesia, dos que atingem a travessia da vida com expressão contemporânea e intemporal.
Assim é Benedita Stingl: A ESCUTA E OS SENTIDOS. O MAR E A LIBERDADE.
A ESCOLHA E A VIAGEM completadas pela objetiva de Sérgio Santos
Avelina Ferraz
"O eco das minhas pátrias representa a onda sonora
da língua portuguesa que se propaga no mundo. Contudo,
este livro é muito mais do que a reflexão do som que
retorna à origem depois de ter soado noutros lugares.
Ele assume-se, verdadeiramente, como a essência de um
povo humanista e universalista que ousa receber e dar.
O eco das minhas pátrias é Portugal no mundo. É
Porto de Graal, mas é também a primeira grande vaga de
globalização, assinalada pelos descobrimentos e é, ainda, a
miscigenação, a tolerância e o respeito com que abraçamos
os povos. É exaltar Camões, Fernão, Pessoa,
Torga e Junqueiro. É peregrinar e voltar a casa!”