Neste estudo (…) Nora Cavaco (…) procura conhecer as preocupações e motivações destes profissionais na intervenção com a criança autista, a qual se caracteriza por uma condição que a acompanhará até à adolescência e vida adulta. (...)
More info →Preso nos tentáculos de uma sociedade opressora, que norteia e
sentencia, vergastado por um niilismo passivo, Heitor Duarte é a
Humanidade, todos nós, submissos, reduzidos ao tédio e à angústia
existencial, embebidos de uma consciência áspera da fugacidade
do tempo. Um tempo que separa as irrecuperáveis vivências
douradas dos verdes anos, do lado de lá, opostas às incolores, do
lado de cá - passadas, agora, no Norte do país, num frio outono-
-inverno da segunda década do século XXI. Um álgido negrume
exterior como metáfora do interior, que mais não é do que uma
clara alusão ao desencanto visceral que enregela as entranhas
e as horas, e catapulta o protagonista a uma inércia cruciante
de condenado a seguir as regras sociais e morais. Vale-lhe nunca
perder a vontade e a fé no Amor, o sentimento que ergue como
um facho na escuridão dos dias e das noites, e que o eleva e o
leva à perdição. Uma novela, uma orquestra literária de lemas de
vida, motes de nomes incontornáveis do panorama nacional que o
autor dirige e faz seus, sob uma batuta orgulhosa e incontrolavelmente
pessoana, de forma fatalmente romântica, que reproduz o
queixume do homem preso, que fala a linguagem de um silêncio
consentido e castrador, que se adentra e adensa no arrastar dos
dias, numa vida que se esfuma sob o peso das convenções…
Luís Ochoa reserva para si o direito de inquietar o leitor, de o levar
a rever-se por dentro, a conhecer-se, a criar defesas, sacudindo
velhos preconceitos empoeirados.
Cláudia Monteiro
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de
Letras da Universidade do Porto.
"Quando a Alma e o Espírito /
São submetidos a um efeito /
Que resulta da colisão inesperada /
Com a massa infinita de um Arquétipo /
Que surge das profundezas do inconsciente, /
Não esqueçam, /
Oiçam bem, só posso dizer uma vez: /
NADA SERÁ COMO ANTES.
(…)"
Carlos Lopes
Quero dedicar
A todos os militares
Que por terra, mar e ar
Cumpriram o serviço militar no Ultramar
Avé Pátria Lusitana
Toda cheia de beleza
Que na sua bravura insana
Há uma chama sempre acesa
Hino dos Sapadores
(Tancos)
“Tigres tesos e leais
Somos nós os sapadores
De tudo somos capazes
À Pátria temos Amor”
Afrodite Anuket Freud Vénus Ovídio
Dionísio Eros Petrarca Freyja Vatsyayana
Huitaca Kamadeva Seuísca Lilith Marquês de Sade
Tlazoltéotl Darwin ...
Benedita Stingl apresenta-nos uma história sobre o comportamento sexual humano e o gozo dos sentidos.
Tudo pode ocorrer, em qualquer momento, entre um homem e uma mulher, pois, como diz Vatsyayana "o amor não se incomoda com o tempo ou ordem".
Surpresa Enrubescimento Desafio Culpa
Amor Sexo Dádiva
Satisfação Luxúria Obstinação
Medo Riso Lágrimas
Malícia Ciúme Depressão
Emoção Afeto Sofrimento
Melancolia Cumplicidade Nojo ...
Amar com Palavras é um conto ao redor do mundo, com uma impressionante uniformidade entre estrutura corporal e conformação mental da raça humana.
More info →«Benta é apaixonada pela história dos amores de D. Pedro e Dª Inês de Castro. Bernardo ama Benta e segue-a, alimentando a sua paixão. Benta ambiciona infiltrar-se furtivamente no Mosteiro de Alcobaça e lá passar uma noite e uma madrugada em total liberdade. Bernardo partilha esse desejo e iniciam os seus planos para o concretizar. Mal sonham ainda com o que esse futuro lhes reserva e com os desígnios da história que irão viver, eternizando encontros inesperados e inimagináveis. Uma novela em que se cruzam sexo, crime e sacrilégio, não deixando nada como antes.»
In contracapa Que Novas Festas Novos Encantos Pedes?
More info →“Quando planeamos e projetamos cidades temos uma dupla responsabilidade: a responsabilidade técnica, naturalmente, mas também a responsabilidade do legado de conhecimento adquirido ao longo do nosso percurso.
Esta Gramática que agora ouso partilhar com todos, inicia-se com breves conceitos de âmbito do planeamento geral da mobilidade e respetiva rede ciclável para, posteriormente, se desenvolver, quase em forma de “cartilha“, em tipologias de percursos cicláveis e respetivos apontamentos de dimensionamento e recomendação para o seu mais adequado desenho no terreno.”
Paula Teles
«Este título baseia-se no facto de os textos aqui incluídos serem ecfrases, conjunto artístico que, tendo origem remota na Grécia, na retórica do historiador e crítico literário Dioniso de Halicarnasso, (séc. I a. C.), continua a suscitar grande interesse por todos os que apreciam arte - na sua forma pictórica e literária. Numa análise mais detalhada, verifica-se que, partindo do significado inicial de descrição, o termo ecfrase tem vindo a sofrer vários cambiantes ao longo do tempo, sempre designando estratégias discursivas que, embora em permanente renovação, mantêm o significado original de descrição literária de uma arte, em particular de uma arte visual.»
In prefácio de Maria Celeste Sousa Alves
«É na procura de novas linguagens onde a poesia da vida se encontra com as cores que dão formas, muitas vezes puras abstrações, a interpretações compostas por sentimentos vividos e leituras vivenciadas pela própria vida. É assim que a autora desta exposição nos convida a entrar no seu mundo encantado, onde sonhos da infância inocente se completam com a riqueza da ciência e da investigação científica que fizeram parte da construção da sua pessoa. São pinceladas rígidas, onde combinações de cores vão definindo estados de alma poéticos, muitas vezes revela - dores de recordações de tempos idos, onde a criança se confronta com a pessoa adulta.»
In posfácio de José Manuel Tedim
Esta obra, elaborada a partir da tese de mestrado em Direito do Trabalho e das Empresas, apresentada e defendida no ISCTE-IUL, debruça-se sobre a problemática da proteção laboral dos profissionais de espetáculo. A Lei 4/2008, de 07 de fevereiro, sujeita a posteriores alterações, veio definir o regime jurídico do contrato de trabalho dos profissionais de espetáculo e responder à reivindicação de um contrato de trabalho especial que pudesse ir ao encontro da especificidade da atividade artística e técnico-artística. (...) É esse trilho, sinuoso e labiríntico, que é percorrido nesta obra, que recorre também ao direito comparado, nomeadamente ao regime jurídico francês e espanhol, para apontar alguns caminhos. Sem se avançarem com certezas absolutas chegam-se, neste verdadeiro trapézio jurídico, a algumas conclusões que se tenta que cumpram, ainda que parcialmente, o objetivo proposto.
More info →«Aos 14 anos, Gonçalo Forte Lima decidiu abraçar um projeto ambicioso, mergulhando na história de Portugal, uma fonte inesgotável de sua inspiração.
Inspirado pelos feitos épicos retratados em Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, começou a conceber a ideia de escrever um livro que narrasse a restante história de Portugal, dando destaque à emocionante vitória da seleção portuguesa no Euro 2016 de futebol.
A sua abordagem única junta a paixão pelo futebol com a admiração pela história. Gonçalo dedicou meses a uma extensa pesquisa, estudando não apenas os feitos heroicos da seleção de futebol portuguesa, mas também explorando os momentos-chave da história de Portugal que moldaram a nação. Combinando elementos da narrativa épica de Camões com o seu estilo cativante e envolvente, criou uma obra singular que cativa leitores de todas as idades.»
In contracapa
Heróis do Mar e da Terra - Os Lusíadas do Séc. XXI
Só o título, Ironia Circular, é susceptível de nos induzir a uma ampla reflexão sobre o seu profundo significado. A autora do livro dá uma ajuda: “Ironia circular é o gigantesco capital que move o futuro da humanidade e a faz girar como uma bola de cristal ou uma roleta, ditando a sorte do mundo actual”.
Deduzo que, para a Norma Pott, o homem não está confinado somente a um espaço, limitado por vicissitudes e condicionalismos vários, mas a um tempo, que é o nosso tempo, e a uma realidade, que é a nossa realidade. E que tempo e que realidade são esses?
Perguntámos-lhe, ou seja, fomos ver ao livro e lá está: “...o grande dilema que apoquenta o século XXI é o terror do terrorismo alastrado à escala mundial… a banalização da morte sensacionalista no ecrã... e os constantes barcos [de emigrantes] afundados que lançam cadáveres flutuantes e sobreviventes de almas, irremediavelmente destruídas”.
Será erro crasso concluir destas palavras que a autora tem, da sociedade actual, uma visão catastrófica e irreversível. Nada disso. Para esta, deduzo eu, o importante é o modo como cada um de nós está no mundo dos nossos dias, a maneira como analisamos os acontecimentos que inquietam a humanidade e a capacidade que teremos para construir uma sociedade em dignidade e amor.
A mensagem que este livro nos pretende passar – sou eu outra vez a pensar – é muito simples: a vida não cabe dentro de simples esquemas e emoções, assim como o livre curso das ideias, não pode ser sustido por um simples dique que contraria, por regra, a frescura jorrante das águas. Estou com a autora quando escreve: “Amor e água, correntes constantes e omnipresentes na vida do homem”.
Muitas coisas imprevistas aguardam quem ler esta Ironia Circular. Uma delas é a organização dos capítulos que começa com A deriva dos continentes ou a Navegação à deriva, que nos traz à memória aquele prólogo do Evangelho de S. João: “No princípio existiu o Verbo... por Ele é que tudo começou e existiu”. E acaba com uma bela mensagem de esperança – A bom porto.
Excelente, o enquadramento que a Norma faz dos seus poemas com o texto central deste ensaio. O poeta, digo eu, não é um fingidor, como disse o outro, mas sim um liber-tador que tem o condão de saber abrir as portas do futuro: “Se eu escrevesse um sonho, talvez começasse por uma porta a abrir...” (Sonho, p. 43).
Este é um livro que vai cumprir a sua missão, porque vai dar que falar, não só pela actualidade do tema, mas também pela originalidade com que as ideias da autora são expostas. Para mim, esta obra, que aqui se apresenta, não constituiu uma surpresa total. Conheço a autora, há já uns anos, e sei dos seus dotes em poesia e prosa. Mas foi uma novidade encontrar um livro tão bem pensado e construído como é o caso de Ironia Circular.
Germano Silva
More info →«Rodrigo, um jovem inspetor da polícia, é chamado para investigar uma série de homicídios. Em seis dias, seis vítimas são encontradas, todas com mortes distintas, mas com uma perturbadora característica em comum: um símbolo de uma ferradura. O que parece ser apenas um enigma perturbador torna-se em algo mais sinistro quando Rodrigo descobre que o símbolo tem ligações com a sua própria família.
Enquanto Rodrigo aprofunda a sua investigação, o leitor embarca numa jornada que atravessa gerações, conhecendo as raízes profundas de uma família assombrada por segredos obscuros.
Os Filhos de Saturno é uma obra que combina mistério, intriga, e revelações surpreendentes. Uma narrativa envolvente que explora os segredos de uma família, onde o passado e o presente colidem de uma forma impressionante, revelando que os laços de sangue tanto podem ser uma bênção como uma maldição.»
A cor e a palavra – criatividade e subjetividade de estilos em arte visual é um livro onde a inquietação do pensamento sobressai, onde a impossibilidade das respostas circunscreve-se à individualidade e subjectividade e onde a memória organiza e esquece o que visiona. A arte visual, refém dos sentidos, emerge neste livro como uma antecâmara da consciência.
A liberdade e a criatividade, veículos do pensamento criadores de estilos visuais, ao exteriorizarem a perceção do executante entregam ao mundo novos elementos de compreensão.
Estes novos elementos são visionados na imagem de cada trabalho visual (quadro) exposto nos quatro capítulos em que se divide o livro - “Cores de um movimento perpétuo”, “Quadrologia de vermelhos e azuis”, “A Searica” e “Pensamentos”.
Fernando Messias
Aquisição através do endereço geral@novembro.pt
More info →
Nesta narrativa, que é ao mesmo tempo profundamente comovente e terrificante, a Manuela Niza evidencia uma voz de empatia e solidariedade incomum e cativante.
Richard Zimler (escritor) In contracapa “Deixar Aleppo”
More info →Há dias que escrevo só notas,
outros dias notas e texto,
outros, só texto.
Eu respeito o vírus, sou educado com o vírus,
mas não sou subserviente.
Joaquim Jorge
More info →«O nome e a data de nascimento de uma empresa, uma marca e/ou início da atividade de um empreendedor formam uma matriz!
Quando analisamos empresas e marcas é crucial entender que existe uma história por detrás da criação da empresa e da sua marca, há uma intenção. Esta história e intenção fazem parte do património da empresa, que será a base do seu propósito, da sua missão, da sua visão e dos seus valores. Esta análise é válida também para quem trabalha por conta própria. a data de criação da sua atividade será a data que vai refletir o seu propósito.
Desta forma, vamos começar por entender que os números são arquétipos, cada um deles representando uma face, as faculdades divinas que atuam sobre a natureza humana e que permitem ao homem conhecer-se a si mesmo e às razões por que veio ao planeta.
O propósito da marca é o caminho que ela percorre, a sua evolução, o seu potencial, a sua alma, aquilo em que acredita. Perceber a razão da marca e a sua inspiração é descodificar uma mensagem, uma história…»
In contracapa O Poder da Sua Marca
More info →"E assim, o verdadeiro confronto ocorre quando o Homem não desiste de si mesmo e assume, por sua própria decisão, a possibilidade de estabelecer o derradeiro e grande combate, a situação limite que o pode levar a conhecer o sentido da vida."
Carlos Lopes
Manifestamente, o mundo pulou e avançou no sentido da digita¬lização, mas a sua inclusão generalizada nas práticas pedagógicas tarda a acontecer.
Num primeiro momento, o livro apresenta a investigação levada a cabo pela autora, na área de Tecnologia Educativa, e as suas reflexões sobre o ensino, centrado em metodologias ativas em que os alunos são os protagonistas da sua aprendizagem.
Num segundo momento, pretende ser um guião, no qual se partilha um vasto conjunto de estra¬tégias e materiais pedagógicos, desenvolvidos e aplicados no ensino secundário, entre 2018 e 2023.
More info →Este livro narra a história de Hak Ja Han Moon, uma mulher coreana que lidera um movimento internacional e inter-religioso pela paz, a Associação das Famílias para a Unificação e a Paz Mundial - AFUPM, Universal Peace Federation, e várias outras associações pelo mundo todo, depois de suceder ao seu marido, o Reverendo Sun Myung Moon, após a sua morte, em 2012.
A sua jornada levou-a para uma vida de sacrifício, perseverança e de devoção a Deus e a toda a humanidade. Tem uma história de vida nobre e comovente; é a história de uma menina de uma aldeia coreana, de um país em guerra, que respondeu ao chamado de Deus para se tornar a Mãe da Paz.
More info →O sucesso tem significados diferentes para cada pessoa. Todos temos desejos e sonhos diversos, mas com certeza que o nosso objetivo comum é ser feliz e sentir-se realizado. Este livro interativo foi pensado para servir como um guia inspirador para o teu sucesso pessoal. Para que possas fazer uma análise de um modo geral da tua vida e descobrir dentro de ti o teu próprio caminho, o teu caminho para o sucesso.
Este Guia motivador dará início uma caminhada rumo ao teu novo Eu. Vai ajudar-te no teu autoconhecimento e, assim irás descobrir dentro de ti o teu poder pessoal. Pois dentro de ti, existe um diamante a ser delapidado. As técnicas e ferramentas apresentadas Irão preparar a tua mente para um processo de transformação e, aqui será o início da abertura da tua consciência para um mundo infinito de possibilidades.
Tu mereces ser feliz, mereces o melhor para ti, por isso chegou a hora de voltares para dentro e cuidares de ti em todos os sentidos. Conhecimento é poder, e quanto mais conhecimento tiveres maior será o teu empoderamento pessoal, e esse sim é o caminho para o Sucesso!
More info →É do nosso quotidiano, de vez em quando, lembrarmo-nos de provérbios, uns mais conhecidos, outros menos conhecidos, que nos ocorrem à memória, mas que depressa deitamos ao esquecimento, como uma nuvem ligeira que passa e não regressa.
More info →Viajar faz bem!
A história das viagens começou com os meus pais. A vonta¬de de ver mais foi crescendo e ainda não parou. Agora, quero conhecer o Mundo.
Fui começando a planear as minhas próprias viagens mas, geralmente, estas resumiam-se a meter-me num avião, conhe-cer uma cidade e voltar. Não é que não fossem boas (todas as viagens são). E implicavam planeamento, é certo! Era preciso organizar o tempo que tinha para os sítios que queria visitar e deixar espaço para aqueles passeios sem rota marcada, em que se vê e descobre tanto!
(….)
Temos de dar o braço a torcer. Ir ao Japão é entrar numa sociedade muito avançada no que diz respeito a educação, respeito e interação social. Os japoneses são extremamente simpáticos e educados, tentam ajudar em tudo o que podem, apesar da barreira linguística. Se estão 1 minuto a olhar para um mapa com ar de perdido, vem logo alguém ter convosco a oferecer ajuda. Se está a chover, vem alguém oferecer um guarda-chuva. Nunca vi nada igual e foi das minhas coisas fa¬voritas no Japão.
Ana Cláudia Rouquinho, in Diário de um Passaporte
More info →Os Trilhos de Vida e Cor em Elsa Martins
Elsa Martins, artista natural de Ponte de Lima, desde cedo mostrou o seu fascínio pela arte. Oriunda de uma família com grande pendor artístico, Elsa deixou brotar o seu gosto pela pintura. Irreverente, livre e espontânea, alia a técnica a óleo, acrílico, desenho e outras técnicas mistas à sua veia experimentalista.
A pintora age com vontade de esculpir, abraçando simbioticamente cada tela que produz. Livre de regras, do ritmo e do encaixe, Elsa usa uma profícua combinação de cores e texturas, não desvalorizando o relevo, como forma de expressar o seu íntimo, atribuindo sensualidade e ousadia a cada produção artística.
A artista tem vindo a ser convidada para várias exposições, sendo que uma das mais representativas e mediáticas foi o Le Carrousel Du Louvre, em Paris, onde teve oportunidade de expor as suas obras.
More info →Diamantino compra livros desenfreadamente, há uma criança que pedala sem sair do sítio, mas conhece o mundo inteiro... Belchior é viciado no jogo, Ulisses sofre de excesso de esperança, Tomás possui uma orquestra especial, Teófilo está perdido no deserto, e Ludgero sonha em poder voar...
More info →“(...) Alguns de nós, procuram no passado, explicações e razões para dificuldades presentes, como se a história dos individuas fosse linear, os processos desenvolvimentais pré-determinados e a sequência de acontecimentos uma inevitável escorregadela no tempo.
Outros olham para o amanhã, como se, lá, só lá, residisse o conhecimento, a sabedoria ou a verdadeira vida para viver. Projetam-se no futuro, no que irá acontecer, no que aí haverá de desconhecido e incontrolável. É no que virá e no que se antevê que centram todas as expectativas, todas as energias, todas as realizações ou, inversamente, todos os temores, incertezas e angústias.
Se, o engenho de que somos dotados nos permite esse exercício deslumbrante de organizarmos o tempo tridimensionalmente e de lhe darmos profundidade e espessura como se fosse uma zona de existência autónoma, o facto é que, quem existe, somos nós.
É em nós que habita o nosso tempo de significação.
Somos nós que usamos, como queremos e podemos o que foi e o que virá. Às vezes, como martírio, outras como fonte de exultação. (...) Um livro como este, que se chama ‘Tempo e Memórias em Psicologia’, onde se cruzam temas diversos, próximos daquilo que são algumas das teorias explicativas dos processos desenvolvimentais, é sobretudo um excelente pretexto para uma reflexão sobre a nossa própria identidade. Que vos seja útil!”
In prefácio
Isabel Pereira Leal
Professora Catedrática
ISPA – Instituto Universitário
“A antologia de poesia de alunos do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) nasceu de uma vontade de unir e promover a literatura no seio da comunidade estudantil do Instituto, e de um sonho pessoal, que possa contribuir para uma sociedade mais consciente, inclusiva e próxima da leitura.
Somos alunos do IPB, de países e continentes diferentes, e falantes da língua portuguesa, inglesa, crioula e espanhola, mas foi a escrita que nos uniu neste projeto. Conseguimos escritos de estudantes de Angola, São Tomé e Príncipe, Portugal, Brasil, Guiné-Bissau, Índia, Cabo Verde, Espanha e Paraguai.
Li algures que devemos amar a vida e os bons amigos, pois a vida é curta e os bons amigos estão em vias de extinção. Em Bragança, tem-se dito que os amigos são para sempre. Aqui também o aluno vai e as suas obras ficam. Nós, os autores deste livro, criamos a nossa oportunidade, fomos atrás dela e demos vida ao primeiro volume da antologia de alunos deste Instituto, ao qual atribuímos o título de Vozes do Berço – Memórias de uma Vivência, onde, com um desejo de alegria e muita satisfação, vos apresentamos a nossa escrita.”
Filipe Lema
(Promotor e coordenador do projeto)
“quando se descobre que há um universo / Um espaço sem fim e sem tempo / (...) / Tudo muda. / Derretem-se as máscaras, / Os movimentos terminam, / Só nos resta parar, / Só nos resta enfrentar / quem somos, / A verdade que somos, / Aceitar a Existência.”
More info →“Roberto Carneiro de Alcáçovas de Sousa Chichorro não é um oureense de gema, mas traz evidentemente Ourém no seu coração. Já lá vão mais de dez anos desde que se deixou levar pela beleza idílica deste nosso Concelho, positivamente influenciado pela arte de bem receber das nossas gentes. (...)O ano em que celebra 80 voltas ao Sol, é precisamente o mesmo em que se comemora o 30.º aniversário da elevação de Ourém a Cidade. Feliz coincidência esta, que une dois números redondos em torno de um par de acontecimentos marcantes, uma história que se funde num sentimento recíproco de admiração, carinho e respeito. (...)O Município de Ourém estará para sempre grato a Roberto Chichorro pela projeção e promoção da imagem deste nosso Concelho, pelo país e pelo Mundo fora, graças à excelência de um legado artístico internacionalmente reconhecido. Obrigado, Pintor Poeta!”
Luís Miguel Albuquerque
Presidente da Câmara Municipal de Ourém
«Nada Acontece por Acaso, não é uma frase original, mas é etérea, talvez por isso Carlos Lopes tenha decidido que fosse o título deste livro.
Ou talvez porque ela encerra em si a força da vida em perspetiva, sobretudo nele, um homem audaciosamente inquieto.
Nesta narrativa existe uma certa teia que nos conduz ao encontro do interruptor de luz, para que o possamos ligar quando surgirem os quartos escuros da nossa vida.
Todos demoramos para assentar um sentido e um significado mais profundos sobre tudo o que nos aconteceu ao longo da vida, principalmente porque a natureza perfeita do Humano não gosta de perder a estrada reta da vida.
Nada Acontece por Acaso e é nas novas rotas, também, que vamos encontrar o que a vida nos pede e não o que lhe pedimos.
Carlos Lopes, na expressão maior da sua aprendizagem, encontrou uma ordem ou uma lógica nos acontecimentos, através de uma visão espiritual e filosófica.
Adepto fervoroso de Carl Jung, regressa a ele, nesta edição, de uma forma mais profunda e simbólica. Agora, mais do que nunca, as coincidências significativas entre eventos parecem estar ligadas de uma forma causal. Ou seja, têm para ele um significado profundo de aprendizagem e de ensinamento. Um propósito.
O contributo de Carlos Lopes, com este livro, é um verdadeiro guia interno, para nos analisarmos e explorarmos.»
In nota introdutória
Obra de colecção, em capa dura, de um fotógrafo de renome internacional, premiado e exposto em vários cantos do mundo. Um livro retrospectivo de um humanista recentemente falecido, que dizia procurar fotografar por dentro das coisas. Permaneceu quase incógnito até ao fim dos seus dias.
More info →RASGAR SILÊNCIOS, porquê?
Sou filha de pais surdos, CODA (Children Of Deaf Adults) e tenho como língua materna a Língua Gestual Portuguesa. Nesta circunstância familiar e na faixa etária de criança cresci no friso cronológico dos anos 60-70, em que a Língua Gestual era vista como ‘envergonhada’, pouco assumida e institucionalmente não aceite. À época, era os ouvidos dos surdos, para que a Pessoa Surda, na sua Língua , a Língua Gestual, pudesse expor o ‘assunto em causa’ que o levara àquela situação. A infância galopou sobre mim e por isso não vivi, nos seus parâmetros ditos normais, esta etapa de vida. Aos 11 anos sabia mais de tribunais, advogados e juízes do que de brincar ao esconde-esconde. Ainda hoje, frases como ‘Vais com o teu irmão, para tomar conta de ti’ arrepiam-me. Em 2018, por necessidade de arrumar o passado, denunciar vilões, fazer sentir que a História existe e contribuir para que se evitem os mesmos erros do passado, assumi a escrita do livro ‘Rasgar Silêncios’.
Amélia Amil
Primeiro livro editado acerca de um dos maiores pintores modernistas de sempre. Consiste num álbum de desenhos e esboços da primeira fase da sua carreira (1916-1917), respeitador das dimensões, grafismo e espírito do original.
More info →Viajar é sair de casa, vestir-se como um louco, dizendo tudo e
nada num postal. É dormir noutra cama, sentir que o tempo é
curto, viajar é regressar.
Gabriel García Márquez
O eloquente e messiânico Jorge Budapeste decide deixar
Riobarbo, a sua terra natal, para cumprir os desígnios
que tinha traçado para si mesmo, ainda antes de ter sido
concebido pelos seus pais, Eduardo Budapeste e Carolina
Perene. Mas a sua viagem estava longe de se desenrolar de
forma convencional porque, apoderado pelo seu próprio ego,
Jorge Budapeste acaba enredado na Guerra do Ópio, na qual
ganha um lendário, mas perverso mediatismo. Na luta entre o
Ego e o Homem, viaja até cumprir o seu destino. A Viagem é
uma emulsão do real e do mágico e nela não há crueldade que
não venha temperada com beleza.
Neste estudo (…) Nora Cavaco (…) procura conhecer as preocupações e motivações destes profissionais na intervenção com a criança autista, a qual se caracteriza por uma condição que a acompanhará até à adolescência e vida adulta. Os educadores têm um papel essencial no processo de desenvolvimento da criança autista, devendo a sua formação ser concebida numa perspectiva de preparação para uma prática reflexiva, dinâmica e interactiva. Saul Neves de Jesus, Professor Catedrático de Psicologia da Universidade do Algarve
More info →«As páginas desta obra dão-nos conta de um intelectual híper generoso, que não foge às solicitações de seus contemporâneos, que tem a exata noção do que dele se espera, que sacrifica seu período de repouso para que outros possam se banhar nas luzes da ribalta. Medina mergulha nos projetos que lhe submetem buscando sacar o essencial das ideias de seus autores, ideias que por vezes estão bem enterrados lá no fundo. Com isso, ele nos permite abordar as obras com um ferramental que torna muito mais fácil a interação entre o leitor, o autor e seu universo e a obra respetiva.»
António L. Correia, In contracapa O Pulsar das Palavras
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