Esta obra, elaborada a partir da tese de mestrado em Direito do Trabalho e das Empresas, apresentada e defendida no ISCTE-IUL, debruça-se sobre a problemática da proteção laboral dos profissionais de espetáculo. A Lei 4/2008, de 07 de fevereiro, sujeita a posteriores alterações, veio definir o regime jurídico do contrato de trabalho dos profissionais de espetáculo e responder à reivindicação de um contrato de trabalho especial que pudesse ir ao encontro da especificidade da atividade artística e técnico-artística. (...) É esse trilho, sinuoso e labiríntico, que é percorrido nesta obra, que recorre também ao direito comparado, nomeadamente ao regime jurídico francês e espanhol, para apontar alguns caminhos. Sem se avançarem com certezas absolutas chegam-se, neste verdadeiro trapézio jurídico, a algumas conclusões que se tenta que cumpram, ainda que parcialmente, o objetivo proposto.
More info →Só o título, Ironia Circular, é susceptível de nos induzir a uma ampla reflexão sobre o seu profundo significado. A autora do livro dá uma ajuda: “Ironia circular é o gigantesco capital que move o futuro da humanidade e a faz girar como uma bola de cristal ou uma roleta, ditando a sorte do mundo actual”.
Deduzo que, para a Norma Pott, o homem não está confinado somente a um espaço, limitado por vicissitudes e condicionalismos vários, mas a um tempo, que é o nosso tempo, e a uma realidade, que é a nossa realidade. E que tempo e que realidade são esses?
Perguntámos-lhe, ou seja, fomos ver ao livro e lá está: “...o grande dilema que apoquenta o século XXI é o terror do terrorismo alastrado à escala mundial… a banalização da morte sensacionalista no ecrã... e os constantes barcos [de emigrantes] afundados que lançam cadáveres flutuantes e sobreviventes de almas, irremediavelmente destruídas”.
Será erro crasso concluir destas palavras que a autora tem, da sociedade actual, uma visão catastrófica e irreversível. Nada disso. Para esta, deduzo eu, o importante é o modo como cada um de nós está no mundo dos nossos dias, a maneira como analisamos os acontecimentos que inquietam a humanidade e a capacidade que teremos para construir uma sociedade em dignidade e amor.
A mensagem que este livro nos pretende passar – sou eu outra vez a pensar – é muito simples: a vida não cabe dentro de simples esquemas e emoções, assim como o livre curso das ideias, não pode ser sustido por um simples dique que contraria, por regra, a frescura jorrante das águas. Estou com a autora quando escreve: “Amor e água, correntes constantes e omnipresentes na vida do homem”.
Muitas coisas imprevistas aguardam quem ler esta Ironia Circular. Uma delas é a organização dos capítulos que começa com A deriva dos continentes ou a Navegação à deriva, que nos traz à memória aquele prólogo do Evangelho de S. João: “No princípio existiu o Verbo... por Ele é que tudo começou e existiu”. E acaba com uma bela mensagem de esperança – A bom porto.
Excelente, o enquadramento que a Norma faz dos seus poemas com o texto central deste ensaio. O poeta, digo eu, não é um fingidor, como disse o outro, mas sim um liber-tador que tem o condão de saber abrir as portas do futuro: “Se eu escrevesse um sonho, talvez começasse por uma porta a abrir...” (Sonho, p. 43).
Este é um livro que vai cumprir a sua missão, porque vai dar que falar, não só pela actualidade do tema, mas também pela originalidade com que as ideias da autora são expostas. Para mim, esta obra, que aqui se apresenta, não constituiu uma surpresa total. Conheço a autora, há já uns anos, e sei dos seus dotes em poesia e prosa. Mas foi uma novidade encontrar um livro tão bem pensado e construído como é o caso de Ironia Circular.
Germano Silva
More info →A cor e a palavra – criatividade e subjetividade de estilos em arte visual é um livro onde a inquietação do pensamento sobressai, onde a impossibilidade das respostas circunscreve-se à individualidade e subjectividade e onde a memória organiza e esquece o que visiona. A arte visual, refém dos sentidos, emerge neste livro como uma antecâmara da consciência.
A liberdade e a criatividade, veículos do pensamento criadores de estilos visuais, ao exteriorizarem a perceção do executante entregam ao mundo novos elementos de compreensão.
Estes novos elementos são visionados na imagem de cada trabalho visual (quadro) exposto nos quatro capítulos em que se divide o livro - “Cores de um movimento perpétuo”, “Quadrologia de vermelhos e azuis”, “A Searica” e “Pensamentos”.
Fernando Messias
Aquisição através do endereço geral@novembro.pt
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Há dias que escrevo só notas,
outros dias notas e texto,
outros, só texto.
Eu respeito o vírus, sou educado com o vírus,
mas não sou subserviente.
Joaquim Jorge
More info →"E assim, o verdadeiro confronto ocorre quando o Homem não desiste de si mesmo e assume, por sua própria decisão, a possibilidade de estabelecer o derradeiro e grande combate, a situação limite que o pode levar a conhecer o sentido da vida."
Carlos Lopes
Este livro narra a história de Hak Ja Han Moon, uma mulher coreana que lidera um movimento internacional e inter-religioso pela paz, a Associação das Famílias para a Unificação e a Paz Mundial - AFUPM, Universal Peace Federation, e várias outras associações pelo mundo todo, depois de suceder ao seu marido, o Reverendo Sun Myung Moon, após a sua morte, em 2012.
A sua jornada levou-a para uma vida de sacrifício, perseverança e de devoção a Deus e a toda a humanidade. Tem uma história de vida nobre e comovente; é a história de uma menina de uma aldeia coreana, de um país em guerra, que respondeu ao chamado de Deus para se tornar a Mãe da Paz.
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