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A Antologia Portuguesa tem o seu epicentro no coração do Grupo Asas de Poesia e na experiencia individual e coletiva dos autores que nela constam.
Sendo a POESIA uma arte, talvez a mais pobre de todas as artes, decidiu o Grupo Asas de Poesia, para celebrar o seu quinto aniversário e com o apoio da Câmara Municipal da Maia, editar este livro dando assim possibilidade ao publico em geral para conhecer poetas com obras editadas mas desconhecidos do grande público.
Pelo Grupo Asas de Poesia,
Orlando Mesquita
The Portuguese Anthology has its epicentre in the heart of the Poetry Group Asas de Poesia (Wings of Poetry) and in the individual and collective experience of the authors that appear in it.
As POETRY is an art, perhaps the poorest of all the arts, the Asas de Poesia Group decided, in order to celebrate its fifth anniversary and with the support of the Mu-nicipality of Maia, to publish this book thus giving the general public the opportu-nity to know poets
with works published but unknown to the general public.
By the Asas de Poesia Group of Poetry,
Orlando Mesquita
Este livro exibe um intertexto circular e andante, haurido na compleição erudita e no cuidado de cavar fundo o chão de cada lugar. A conjugação de Regina Correia, lúdica e telúrica, lembra-me uma concha. Não só por rumorejar o mar e se quedar inerte, mas por sugerir uma turbante de sedimentos.
Filinto Elísio (poeta)
No princípio era o Verbo, a palavra fundadora e criadora do entendimento entre os homens. O princípio deste livro é o Lugar, o espaço de pertença de todos e cada um, não importa a sua situação geográfica, política, social, económica, religiosa. As fronteiras não existem na Conjugação dos Mapas.
Anabela Almeida (Professora e Investigadora)
Encontramo-nos à beira-rio e ele propõe-nos uma viagem num qualquer barco à deriva. Seguimos à mercê do destino das águas. Num olhar breve e entardecido, observamos. Procuramos o azul do céu, o verde da água, o murmulho da corrente; sentimos o seu cheiro e ouvimos as melodias dos pássaros. Sentimos a força dos ventos ou a neblina da madrugada. Vagueamos, passamos por pontes de afetos e vamos de encontro ao sol, onde as histórias se desenham no horizonte. E neste inebriar da Natureza, nas margens do rio são transportadas palavras de poesia, libertadas para o mundo, adormecendo as sombras das águas, rumo ao seu destino…
“O Destino das Águas” é um livro onde a poesia da vida vem ao nosso encontro, trazendo-nos o respirar de um Douro que é nosso património...
Benedita Stingl comemora, em 2018, 25 anos de carreira artística e literária.
Um percurso de palavras e imagens que compartilham as suas ideias e os seus pensamentos.
“Um trabalho rigoroso e exigente de alguém cujo raro é o dia em que não escreva. Com disciplina, com dedicação e com exigência.”
Avelina Ferraz
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São José é talvez uma das figuras da História menos relembrada. Ele representa aquela personagem paterna, altruísta, homem que tratou e educou uma criança que sabia não ser sua. Um mártir no seu próprio tempo, cuidou de um futuro que não lhe pertencia. E, no entanto, pouca atenção é dada ao homem que do pouco que tinha, tudo deu a quem iria mudar a história para sempre.
O pseudónimo Zé d’Altar é um tributo às pessoas que ficam nos memoriais das capelas, mas não no altar-mor.
Poemas são atos de vida, e falar / dos sentimentos / que brotam / em cada pedaço de tempo / quebra o encanto, / o sagrado mistério / que a existência É!, assim nos diz a autora de Provações. E nós poderíamos ficar por aqui de forma a não defraudar qualquer sentimento que, depois de manifestado, se poderá perder em vagas suposições. Pois, falar da poesia de Avelina Vieira é de facto ficar aquém do oceano sentimental que ela encerra.
Nas suas palavras quase sempre libertas de qualquer artefacto gráfico ou convencional, existe um plano poético onde cada palavra é uma simples palavra. Simples, isolada, mas poderosa, quando associada a um todo.
A Rafaela gosta de brincar com as palavras. E com elas leva-nos para mundos fantásticos, ou como ela diz “….viajamos sem sair do lugar.”
Tem já uma marca própria de escrita e cada texto seu seduz-nos para novas e mais leituras. A alegria e a ironia divertida, pinceladas nos seus versos, proporcionam-nos, de facto, diferentes emoções, enquanto os lemos.
(...)
“A imaginação é mágica”, diz a autora…
Convido, então, todos os leitores, pequenos e graúdos, a deixarem-se envolver pela magia contida nos versos deste livro. Às crianças, em especial, peço que se deixem contagiar pela paixão da Rafaela pelo processo criativo e que escrevam, também, os seus livros mágicos!
Parabéns, querida Rafaela!
«Se a poesia é o berço da língua de um povo, nestes poemas temos o pulsar das emoções nas veias da louca paixão, cujo sangue é a tinta que nela brota como um rio que corre para o mar. Aquele mar que o autor tanto invoca como sendo o lugar dos seus segredos e das suas declarações de amor, sob o teto da noite com a lua como testemunha.
Como gostaria de
sentir a beleza da maresia
suas ondas em Ti a ondular
com ternura o teu corpo abraçar
Todas estas nervuras, ora poéticas ora sensórias, são eivadas de saudade e desejo plangente no poético sentido.
São lastro de vivência de um homem assumidamente apaixonado com aspirações únicas, mas comuns ao mais comum dos mortais, o amor e a felicidade que tanto reclama e proclama.»
Manuela Bulcão (in Prefácio)
More info →Laura Valsa traz à poesia o ritmo das suas pulsações em diálogos improváveis que, como certo, apenas têm uma morada interior e as suas vozes que alternam e encenam uma chegada ao cume do despojamento de tudo o que distrai do amor.
More info →“Este livro exibe um intertexto circular e andante, haurido na compleição erudita e no cuidado de cavar fundo o chão de cada lugar. A conjugação de Regina Correia, lúdica e telúrica, lembra-me uma concha. Não só por rumorejar o mar e se quedar inerte, mas por sugerir uma turbante de sedimentos.
Filinto Elísio
(poeta)
No princípio era o Verbo, a palavra fundadora e criadora do entendimento entre os homens. O princípio deste livro é o Lugar, o espaço de pertença de todos e cada um, não importa a sua situação geográfica, política, social, económica, religiosa. As fronteiras não existem na Conjugação dos Mapas.
Anabela Almeida
(professora e investigadora)”