Quantas vidas temos, afinal? Quantas faces de nós mostramos ao mundo? A alma dá-nos uma identidade e nós arranjamos as aparências? Quero reconhecer quem sou, mas onde está a minha face?
More info →“O romance Súbria – A Fuga descreve uma aventura em que a capacidade de superação e a coragem são as características dominantes. Embora o seu enredo se desenrole num cenário resultante de uma catástrofe global, não se enquadra no tipo de romance apocalíptico/fantasista, onde a imaginação conduz o leitor para o irreal. Procura descrever homens e mulheres comuns, forçados a sobreviver num mundo que retrocedeu séculos. (...) Por culpa de ambições e devaneios desmedidos, o Ser Humano viu-se à beira da extinção após uma enorme calamidade global provocada por armas, tecnologias e doenças resultantes de experiências científicas mal-sucedidas. Vastas áreas da Terra tornaram-se estéreis e desabitadas. (...) Para os descendentes dos que sobreviveram, resta uma oportunidade de recomeço e de edificar um mundo onde os erros passados não sejam repetidos. Um mundo em que os homens possam prevalecer pela capacidade de construir e não de destruir.
Mas os erros repetem-se…”
«Os Esquecidos de Deus aborda o dia a dia miserável da maioria dos habitantes da região da Gândara, no início e em meados do Séc. XX, em contraponto com a vida dos mais abastados.
Francisco e Marta viveram durante anos naquela região, onde ambos tinham nascido e passado a sua infância. a amizade que os unia depressa se tornou em amor, mas terminada a instrução primária cada um seguiu o seu caminho: Marta foi frequentar um colégio particular em Coimbra enquanto Francisco frequentava o Seminário Menor, na Figueira da Foz.
Apesar de separados, nas férias encontravam-se na aldeia.
Quando Marta entrou na Faculdade de Medicina e Francisco no Seminário Maior de Coimbra perceberam que não poderiam separar-se, e Francisco deixou o seminário, para frequentar a Faculdade de Direito.
Mesmo contra a vontade dos pais de Marta, acabaram por casar, e foi tempos depois do seu casamento que a guerra rebentou em África, sendo Francisco destacado para Luanda, enquanto Marta regressava à sua aldeia para ali dar à luz o seu primeiro filho.
A meio da sua comissão uma mina fez ir pelo ar o carro de um dos grupos militares onde se encontrava Francisco, que não morreu, embora tivesse ficado durante muitos meses entre a vida e a morte, no Hospital Militar de Luanda, onde acabou por recuperar, regressando a Portugal, quando já ninguém esperava revê-lo.
Chegado a casa soube da morte da sua mulher, e o mesmo tipo de loucura que a levara, quase o contagiava, não fossem uma sucessão de acontecimentos e de pessoas, que o leitor descobrirá ao ler este belíssimo romance.»
In contracapa Os Esquecidos de Deus
More info →Primeiro romance de um dos mais promissores escritores dos nossos dias. O enredo do livro, aparentemente simples, convoca toda uma série de teias significativas, centradas nas problemáticas da morte e da mudança: morte de um homem, mas também morte de uma família e de um mundo: o velho de chapéu preto que, aos poucos, dá lugar a um mundo global e desumanizado.
More info →“É um facto que milhares de pessoas oriundas da China, do Vietname, de Cuba, entre outros países onde imperava o comunismo, estão hoje espalhadas pelo mundo, a sua maioria nos EUA. Foi de forma agonizante que deixaram os seus países de origem, ou os países onde viveram durante vários anos. Foi sobre esta gente que eu decidi escrever. Vou tentar transmitir, da forma mais real possível, os factos que me foram relatados por pessoas que viveram na pele, essa traumática experiência.
Maria Alice Gouveia”
«A água reflete no impercetível movimento o azul do fundo da banheira. Dispo-me antes de mergulhar na sua bênção. Olho o meu corpo nu cuja perfeição é um dos indícios da sua origem artificial. Reconheço o paradoxo que me anima: uma mente masculina num corpo tão feminino. No meu olhar revive o Narciso que se enamorou de si próprio ao ver o rosto refletido na água. O corpo que Ahed me emprestou é belo como o mármore das estátuas talhadas por mestres escultores. Assim se manterá durante vinte anos, o tempo de vida que com ele me foi concedido.
Afundo-me na banheira, mas não posso usufruir o prazer daquele momento com o vagar que ele exige já que o tempo comanda com mais premência a vida dos glamim do que a dos homens, pois eles conhecem desde o início o dia do seu fim.»
In contracapa Glamim - A Travessia
More info →Meados dos anos 70, Angola, uma jovem mãe dá à luz uma criança. Tudo estaria bem, não fosse o facto da criança ter traços de raça negra e de ter nascido no seio de uma família portuguesa conservadora, onde todos os elementos eram brancos. A jovem era, de todos, a mais inocente e ninguém suspeitaria de que por trás deste acontecimento estivesse uma invulgar e intrigante história de vida, marcada pela violência. Seguir os trilhos deste enredo será enveredar numa viagem aos lugares mais inusitados da condição humana, em que o amor, o ódio, a culpa e o perdão, coexistem, num desfecho surpreendente, provando que, por vezes, o que torto nasce, o amor endireita.
More info →Júnior é um rapaz do campo que vive na cidade. Otimista, altruísta e humilde, a vida corre-lhe bem, até ao momento em que, inesperadamente, se depara com uma grave doença que expõe a sua mortalidade e finitude. Como irá lidar com tamanho contratempo? Que caminhos, ações e pensamentos tomarão conta do seu corpo e mente? Entre reflexões de vida e morte e a busca pelo sentido das coisas, esta é a história de Júnior: intemporal e que questiona o que realmente importa.
More info →«Entre 1910 e 1930, Okinca Pampa, Rainha dos Bijagós, reinou neste arquipélago da Guiné-Bissau de um modo inesquecível, deixando um legado incomparável na defesa dos direitos humanos, extensível ao mundo inteiro pela notável inovação das suas lições sobre a Humanidade.
Pioneira nos princípios do matriarcado africano, a história da sua vida continua a entusiasmar gerações, seja pela impressionante atualidade, pela eliminação da escravatura ou pelas caraterísticas inerentes ao tratado de paz que assinou com o regime português, sem esquecer a sua elevada nobreza de carácter, a luta persistente pelos direitos das mulheres e a salvaguarda intransigente da Natureza, a par de outras iniciativas em prol do seu povo e do seu território.
Numa época marcada por fortes desigualdades entre os seres humanos, Okinca revela-nos uma das mulheres mais extraordinárias do continente africano, envolvida no animismo, na espiritualidade e numa intensa ligação à Natureza, demonstrando a influência incontornável desta rainha na identidade própria da Guiné-Bissau e da Lusofonia.»
In contracapa Okinca
More info →Esta é uma história que começa por “Nesse Tempo Era Assim…” Uma história que encerra a sabedoria e a experiência de pessoas de outra época, de outra visão e vivências.
Neste romance, pela mão de Maria de Lurdes Monteiro, somos transportados para um passado enraizado nas nossas tradições, de cantares ao desafio ou provérbios antigos.
Sentamo-nos perto de uma lareira, ao som do alaúde de um qualquer viajante, e revivemos memórias. Ouvimos ao longe as cantigas dos jornaleiros e lavradeiras que laboram nos campos da Casa da Barca, vemos fidalgos e fidalgas passarem, vemos festas e procissões, ceifadas e batidas. Somos transportados para o século XIX e invadidos pelos franceses, a quem resistimos de enxadas e forquilhas na mão.
E, no entretanto, vivemos os amores e desamores, encontros e desencontros de tempos mais conservadores. Passamos pelo amor adiado de Rosinha e Henrique ou pelo amor proibido de José Manuel e Margarida, pela dor da perda de alguém amado ou pelo sentimento de inveja e maldade de um olhar vizinho…
Este é um livro de estórias dentro da História, de tradições minhotas, de dizeres e vivências populares, de memórias trazidas pela voz de outros tempos e que jamais ficarão perdidas no tempo.
Francisca e João apaixonaram-se quando eram ainda estudantes de Enfermagem na Universidade do Minho. No términus dos estudos, ficaram a trabalhar no Hospital Público de Braga.
Francisca sonhava fazer voluntariado e desafiou o João a passarem um ano em Angola; país que os fascinou e transportou para um mundo de carências e dificuldades. Por força de várias circunstâncias, foram forçados a adotar uma criança, a Amara, que trouxeram para Portugal, quando regressaram. Mais tarde, foram pais de uma menina, a quem deram o nome de Ana.
Rosas, Sonhos e Ilusões, leva o leitor a viajar e a conhecer a cidade de Braga as praias do Norte, o Ribatejo, o Algarve e também Angola e Tailândia.
Neste romance abordam-se temas de voluntariado, de adoção, de amor nas várias vertentes do ser humano, de doença, e o quanto ela pode afetar a harmonia familiar, de separação e de superação.
More info →Trata-se de uma obra de 4 volumes, que descreve a extensa e complexa história de uma família - os Dantas Itapicurú; a saga de um clã em terras brasileiras, desde o século XVIII até o século XX e que se desenrola à luz de importantes acontecimentos da história social, económica e política do Brasil e do mundo.
Volume I
«A história inicia em 1726, quando o jovem português Baltha¬zar dos Reis Porto deixa a sua terra natal para trabalhar na Colônia como Procurador, para uma das mais importantes e ricas famílias da região: os Garcia de Avila, da Casa da Torre, que se tornaram símbolo do poder ao longo das gerações, já que foi sede do maior latifúndio do mundo, com 300.000 km2 de território brasileiro, abrangendo 129 fazendas, maiores do que muitos reinos.
A Casa da Torre participa diretamente da conquista e ocu¬pação dos sertões nordestinos, travando lutas com indígenas, colaborando para a expansão portuguesa no Novo Mundo. Explica-se, assim, a sua importância, durante os três primeiros séculos da Colónia, e a sua pretensão de ser a casa senhora de terras de quase toda a atual Região do Nordeste, contra¬riando a Coroa e o próprio sistema sesmarial, que se tornou restritivo em finais do século XVII.
Balthazar começa a trabalhar para o Coronel Garcia de Ávila Pereira quando jovem e aprende o ofício de Procurador, assim como os costumes desta colónia.
Pouco a pouco, aproxima-se de D. Ignácia de Araújo Pereira, es¬posa do Coronel Garcia de Ávila Pereira, e aprende a história da família de Ávila. Daí, nasce uma grande amizade entre os dois, criando um conflito interno para Balthazar: ele tem de escolher ficar na Casa da Torre ou proteger a sua família.»
In contracapa Fortuna & Tragédia - Volume 1 - Brasil Colónia - A Casa da Torre e o Sertão da Bahia
More info →"Aqui jaz Maria Amada que deixou este mundo aos setenta anos para ir viver para junto de Deus por toda a eternidade. Descanse em paz, entre os esplendores da luz perpétua."
Assim se pode ler na campa número 5, na secção número 12, no cemitério de Vale Flores onde está sepultado o corpo incorrupto de Maria Amada.
Ao longo dos tempos muitos foram os santos venerados pelo povo. Quase sem questionar a veracidade desse culto, o povo venerava o seu santo e a ele recorria em momentos de aflição. Mas o que é a santidade? Quais são as condições para que um simples mortal seja beatificado, canonizado e santificado? E a Igreja, qual o seu papel na aceitação do culto religioso imposto, muitas vezes, apenas pela Fé desmensurada de um povo crente de Deus.
José Maria Ribeiro Sá coloca-nos perante a difícil resposta do que é a santidade e a canonização, dos seus parâmetros de defesa e ou contradição através de um romance, que no seu enredo nos leva até Vale Flores, para descobrirmos, tal como os seus habitantes, através da fé, quem veneramos. Um romance inquietador e atual.
A história de amor de Sérgio Alvarenga regressado da Guerra, de um aquartelamento ao Norte de Mueda, em Moçambique.
… a "febre dos sábados à noite", curtida em operações noturnas nas margens lamacentas do Rio Rovuma, as minas - o encantamento da serpente - os soldadinhos, ora de carne e osso, ora de olhar vazio, infinito como limite, regresso a destempo.
Finalmente, a tão aguardada viagem rumo à Bretanha, ao reencontro da sua amada e madrinha de guerra. Mas, o efeito associado às longas separações, desencadeará as naturais frustrações, a derrota…
Paris, Praga em polvorosa e o descomprimir junto ao Báltico com o navio-escola Sagres, velame enfunado como pano de fundo.
More info →«O enredo desenvolve-se entre 1925 e 1956, e é sustido e alimentado pelas recordações de uma mulher.
Os personagens que a rodeiam pertencem a uma família, Alice, Augusto, os filhos; os parentes mais próximos, pais, mães e primos, Manuel o irmão de Alice; são os amigos mais chegados Elias e Viegas; ou elementos fundamentais para complementar a trama, o patrão Flávio, o dono das plantações, os trabalhadores, o administrador de Memba, o enfermeiro e Issa, o cozinheiro.
O testemunho de Alice desenrola-se entre a cidade transmontana de Chaves, fria, dura, austera no inverno, quente e pesada no verão, atravessada pelo rio Tâmega, e a pequena povoação a norte de Nacala Velha, Geba, quente e húmida todo o ano, perversa, inusitada, violenta nas plantações de sisal e algodão, orlada pelo Oceano Indico e a baía de Fernão Veloso, em Moçambique.
A narrativa procura, enquanto se desenrola o fio que a conduz, desvendar quem são as figuras principais e secundárias, como viviam, que tipo de sociedade existia na época em cada um dos extremos, a sitiada pela ditadura Salazarista na metrópole e a reprimida pela administração colonial portuguesa em África. O que levou ao desenraizamento de um lado e ao reconstruir do outro.
O que deixaram, o que encontraram e finalmente o impacto desta brusca alteração e sua influência na forma como passaram a perceber o mundo que os rodeava.»
In contracapa GEBA - Onde o Tâmega Desaguou no Índico
More info →Entre Ricardo e Cândida existe um sentimento latente de uma amizade que deseja tornar-se num amor consentido. Mas o tempo move-se e move a vida, não esperando pelo tempo individual de cada um. E, ao ritmo do bambolear dos ponteiros do relógio, as páginas da história vão-se desfolhando e a vida vai acontecendo, revelando epílogos, por vezes, inesperados.
Num país em plena crise política e de identidade, que caminha a passos largos para o princípio do fim de uma ditadura… uma série de acontecimentos em catadupa, uma personagem insólita e inquietadora que surge do nada, um momento fugaz e uma conversa para sempre adiada podem alterar eternamente todo o rumo das vidas de Ricardo e Cândida.
Questionados nas suas convicções, dogmas preestabelecidos e verdades tidas como absolutas, jamais verão a vida da mesma forma, bem como jamais a simples sucessão dos dias e do tempo será levada com leviandade, pois se “o caminho se faz caminhando”, a vida, vista na sua plenitude, faz-se evoluindo.
O presente romance parte de uma experiência de escrita coletiva levada a cabo em moldes pouco convencionais: cada um dos 22 autores teve total liberdade para dar à história o rumo que lhe aprouvesse, sem que nem personagens, nem enredo tivessem sido previamente combinados entre todos. Cada um lia o que tinha sido escrito até à sua vez, acrescentava alguns parágrafos ao texto e passava o manuscrito ao autor seguinte. Daqui resultou um romance enriquecido por influências e estilos muito diversos, onde aristocratas e plebeus, militares e místicos, heróis e vencidos desfilam para nos mostrar uma parte da história da Europa, e sobretudo de Portugal, do século XX.
Rodrigo é um médico respeitado e um homem de família exemplar, que vê a sua vida dar uma reviravolta no dia em que um desconhecido lhe entrega uma misteriosa caixa com os diários que tinham sido escritos pelo seu pai, Leonardo Nunes da Motta, de quem nada sabia há muitos anos. Esta caixa vai revelar-lhe segredos surpreendentes, levá-lo a paragens longínquas e fazê-lo perceber que, se calhar, tem mais em comum com Leonardo do que o que imaginava. Será que a história sempre se repete? Ou irá Rodrigo conduzir o seu próprio destino e o da sua família de forma diferente da de seu pai?
More info →Duas histórias verdadeiras, e a do autor, são entrelaçadas neste romance, no qual em meados do século XIX, com apenas um palpite e uma modesta bolsa do Trinity College Cambridge, Edward Gibbon Swann partiu para a Amazónia para vencer Darwin no tema da evolução.
Edward falhou porque foi preso por espionagem, sequestrado e deportado para Inglaterra, onde passou as três décadas seguintes a incitar o Ministério das Relações Exteriores britânico a procurar uma compensação brasileira pelas suas perdas na Amazónia. Mas Swann teria sido mesmo um espião? O seu companheiro de cela era um cientista francês ou era um homem louco de amor? O comissário que os prendeu teria sido apenas corrupto ou era um nacionalista? Haveria lugar para a ética da ciência, ou mesmo do amor, numa terra sinuosa como o rio que lhe dá o nome?
O livro surgiu do fascínio do autor, quando investigava no British Public Record Office deparou-se com as trocas de cartas entre Edward Gibbon Swann e o Ministério das RE britânico. Elas ecoaram no autor a sua própria experiência, ao mergulhar no abismo intransponível que atinge tantas pessoas quando entram noutra cultura.
O autor expandiu esses primeiros registos, ao longo de quatro décadas, e saiu-se com este livro, parte facto, parte romance, ilustrado com algumas das cartas sobre as reivindicações de Edward e numerosos registos de outras fontes.
More info →As marcas que se agarram à mente tornam-se leituras lógicas de causa-efeito, num único sentido.
A mulher do islamita padecia dessas marcas. Travar os sentimentos fê-la viver a si e a todos os que a acompanhavam em agonia, tomando a fuga física e espiritual como solução.
Afastou-se das suas verdades e dos seus valores internos. Distanciou-se da sua essência propositadamente. Mary Watts não sabia como expressar-se, mas James Wood soube compreender, esperar e ter esperança de um dia tornar eterno o amor que sentia por ela.
O romance São Flores de Amor, os Cravos de Abril faz um percurso geopolítico e social pelo Portugal do pós-revolução, com memórias da guerra do ultramar, das antigas colónias e dos últimos anos do estado novo.
Este livro, conta a conturbada e inquietante história de Paulo, um capitão de abril e de Clara, uma psicóloga, entre os anos de 1972 e 2017. A narrativa desenvolve-se à medida que se desenrolam no país fenómenos como a clandestinidade, a ação da polícia política, o verão quente de 75 e as ações de dinamização cultural do MFA, no nordeste transmontano.
Algumas memórias de Paulo são reveladas no consultório de Clara, a psicóloga que salvou a vida de Mariana, sua mulher, na sequência de uma tentativa de suicídio. A realidade das perturbações do stress pós-traumático de guerra são o pretexto que o levam até Clara, uma mulher sedutora e enigmática, mais nova do que ele e por quem se sente perigosamente atraído.
Na verdade, os dois vivem uma estória de amor, pontuada de encontros e desencontros, numa súbita espiral de sensualidade e volúpia. A invulgar e intensa paixão que os assola, permanentemente alvo de perplexidades e equívocos, recria-se quando, um dia, Clara é, inesperadamente, confrontada com uma poderosa revelação. Com efeito, a psicóloga, quando fazia arrumações no seu consultório, descobre uma folha de papel ocultada no seu livro da terceira classe, que desvenda esse misterioso enigma.
Esta é também uma estória de fé e de esperança, onde a ética e a humanidade dos personagens, divididos entre o determinismo da vida e o livre arbítrio das decisões, emerge sempre, mesmo nos momentos mais tumultuosos e sombrios da vida.
More info →«Durante séculos e séculos o Homem sempre se interrogou sobre o que é que governava o Mundo: seria a Razão, ou seria o Sonho?
Uns diziam que era a Razão.
Outros diziam sempre que era o Sonho.
E afinal, o que sempre governou e governará o Mundo, é o calor (quer o quente, quer o frio), que brota do Puro Amor.
Na Literatura o dilema foi também e sempre o mesmo: quem orienta as Letras? A História ou a Filosofia?
E afinal, o que sempre orientou e orientará o Mundo das Letras é o Romance (quer o melodramático, quer o épico), que brota do Vero Amor.
Neste livro intitulado O Rei e a Rainha - A família Arehns é o Vero Romance que dá gosto à vida e ao sonho.
O autor, Edmund Stolkin, conseguiu, desde o início ao terminus da narrativa da sua história, prender a atenção constante do leitor, entre a vera descrição de coisas terrenas e quotidianas, até à expressão e vivência do sentimento mais profundo da alma Humana — O Sonhar o Amor.»
In prefácio de Abel de Lacerda Botelho
More info →A cidade dos sonhos" perdidos conta a história de uma família até à sua extinção. A narrativa decorre no Porto do séc. XX. Não se trata, contudo, de um romance documental, mas antes de um retrato intimista da vida portuense, numa perspetiva sobretudo feminina.
More info →Uma misteriosa mulher encontrada inconsciente numa rua de Bombai. O dia a dia de uma família real indiana. Uma inquietante viagem por Goa. A luxuosa vida de uma princesa indiana em Londres. Um amigo inusitado (e conhecido por todos) com quem a princesa tem as mais íntimas confissões. As certezas de um casamento seguro e tranquilo abaladas por uma paixão inesperada que a princesa não sabe explicar nem controlar. Reencontros, dúvidas, angústias e revelações na vila de Sintra.
Numa escrita marcada pela fantasia, paixão, beleza e exotismo, a autora aborda temas como a globalização, as disparidades entre a pobreza e a riqueza, o nosso papel na sociedade, o amor e a paixão.
«Yvete, a adolescente mais bonita da sua terra, nasceu no seio de uma família muito pobre, trabalhando diariamente com uma enxada na mão, de sol a sol, para contribuir para o sus¬tento da sua família. Desde muito jovem era assaltada por premonições que na maioria das vezes acabavam por realizar-se.
Henrique era filho de uma das famílias mais ilustres do seu concelho. Henrique e Ivete apaixonam-se.
Apesar de revoltada por os pais de Henrique lhe terem oferecido dinheiro para deixar de namorar com o filho, e de Henrique a ter enviado para um convento para que pudesse instruir-se e aprender a conviver com pessoas da alta sociedade, ela não desistiu do casamento.
Quando Henrique informou os pais do seu casamento com Ivete, eles expulsam-no de casa e Celeste, a sua ama, acompanha-o. O amor filial que os unia era recíproco e incondicional.
Henrique e Celeste acabam por ser adotados pelo prior Albano e pela sua família.
Devido à deceção e ao pesadelo em que o seu casamento se transforma, quando o seu filho, Afonso Dinis, nasce, Henrique dedica-se de corpo e alma à sua educação e ao seu crescimento.
Os anos passam, Afonso Dinis apaixona-se por Clarinha, ela engravida e no dia do casamento, Afonso Dinis e Ivete acabam por sofrer um acidente de viação, falecendo.
Com o passar dos anos, a convivência e a admiração entre Henrique e Clarinha transforma-se numa bonita estória de amor, que é abençoada com três filhos: Pedro Miguel, Carlos Dinis e Celeste Maria.»
In Contracapa Premonições Acertadas
More info →O romance São Flores de Amor, os Cravos de Abril faz um percurso geopolítico e social pelo Portugal do pós-revolução, com memórias da guerra do ultramar, das antigas colónias e dos últimos anos do estado novo.
Este livro, conta a conturbada e inquietante história de Paulo, um capitão de abril e de Clara, uma psicóloga, entre os anos de 1972 e 2017. A narrativa desenvolve-se à medida que se desenrolam no país fenómenos como a clandestinidade, a ação da polícia política, o verão quente de 75 e as ações de dinamização cultural do MFA, no nordeste transmontano.
Algumas memórias de Paulo são reveladas no consultório de Clara, a psicóloga que salvou a vida de Mariana, sua mulher, na sequência de uma tentativa de suicídio. A realidade das perturbações do stress pós-traumático de guerra são o pretexto que o levam até Clara, uma mulher sedutora e enigmática, mais nova do que ele e por quem se sente perigosamente atraído.
Na verdade, os dois vivem uma estória de amor, pontuada de encontros e desencontros, numa súbita espiral de sensualidade e volúpia. A invulgar e intensa paixão que os assola, permanentemente alvo de perplexidades e equívocos, recria-se quando, um dia, Clara é, inesperadamente, confrontada com uma poderosa revelação. Com efeito, a psicóloga, quando fazia arrumações no seu consultório, descobre uma folha de papel ocultada no seu livro da terceira classe, que desvenda esse misterioso enigma.
Esta é também uma estória de fé e de esperança, onde a ética e a humanidade dos personagens, divididos entre o determinismo da vida e o livre arbítrio das decisões, emerge sempre, mesmo nos momentos mais tumultuosos e sombrios da vida.
More info →Desse Pagodal-K-Y-Tays South há muito que a inteligência emigrou dos alfobres onde germinam as decisões. Ao poder chegou a ralé. A ralezada.
More info →Nesta narrativa, de carácter marcadamente histórico, poder-se-ão identificar três elementos fundamentais, intrinsecamente articulados ao longo do respetivo enredo.
Desde logo, ter-se-á que destacar o Porto, porquanto cidade em constante transforma-ção e protagonista de alguns dos episódios mais marcantes da história de Portugal, aqui oportunamente evocados.
Também o atual Largo dos Lóios – antiga Praça de Santo Elói – é merecedor de especial relevância. O mesmo constitui, para muitos, um dos locais mais emblemáti-cos da cidade invicta, tendo beneficiado, ao longo dos séculos, do facto de se situar numa área privilegiada do tecido urbano, permitindo-lhe testemunhar – e, natural-mente, refletir – as distintas realidades política, social e económica aqui vividas em diferentes épocas.
Uma casa, em particular, bem como aqueles que nela habitam, assumem também, por sua vez, uma importância singular nesta narrativa. Com efeito, no número quinze do Largo dos Lóios, definem-se sucessivas vivências quotidianas, moldadas, sem sur-presa, pelos diferentes ritmos e transformações que, gradualmente, são impostos à própria cidade.
Os factos e acontecimentos aqui descritos são, na sua essência, reais. Alguns deles, porventura, poderão ser tão-somente verosímeis.
A Casa dos Lóios existe, verdadeiramente. Tendo sido projetada em 1840, seria edificada pouco tempo depois, expondo-se aos olhos de todos, orgulhosamente, a partir desse momento. Assumiu a condição de verdadeiro lar, tendo acolhido, durante décadas, uma família tradicional burguesa de “portuenses de gema”. Um reduzido número de outros residentes e, sobretudo, um amplo leque de visitas da casa, mais ou menos habituais, tornariam particularmente animadas as rotinas aqui estabelecidas.
«A Cigana de Olhos Negros é um romance ficcionado, que teve por base factos reais, passados em finais do século XIX e princípios do século XX, com epicentro nas regiões de Lisboa, Algarve e, sobretudo, na maravilhosa região da Gândara, onde ainda hoje vivem alguns familiares das personagens que deram origem a esta história.
De lembrar que este romance tem como personagem principal uma cigana nómada, que o Autor pensa ter vivido na região da Gândara, a qual, com o decorrer do tempo, acabaria por se tornar numa figura grata e muito respeitada em toda a região gandaresa.»
In contracapa A Cigana de Olhos Negros
More info →A autora, em tempo de comemoração dos 50 anos do 25 de abril, dedica este livro a todos aqueles a quem arrancaram o Tempo e a Voz.
Aos jovens a quem ofereceram Tempo e Voz.
Aos netos que, neste tempo, ganharam o direito a ter Voz, a escolher e a Votar.
«Abriu o livro acabado de chegar da editora, um lampejo de alegria na negritude do dia, e olhou a capa verde com letras brancas onde, de entre o Vota, Vota, se lia o título: Tempos e Vozes. Era um livro pequeno para que os jovens menos entusiasmados pela leitura não perdessem a coragem de folhear aquelas páginas que escrevera para eles.»
In contracapa Tempos e Vozes
More info →Estado da Ibéria. Cidade Tetris, ano 76 depois do apocalipse. (2106 DC) O romance retrata uma história entre seis habitantes de um prédio, numa cidade e num tempo de recuperação social.
More info →Emílio cresce em Lisboa entre um pai ausente e o sonho de ser realizador de cinema. O cinema e a televisão são o seu escape para o mundo do sonho. Emílio vê a sua vida em paralelo com os filmes que o libertam.
More info →"Ai se as paredes falassem…", ouvimos dizer... E foi desta ideia que nasceu este projeto.
«Nesta obra, com onze capítulos, a autora regista a memória afetiva, do que lhe foi mais relevante, servindo-se dela como ponto de partida para a criação de personagens e estórias ficcionais.
Dá voz, emoções e memória a Uma Casa Grande de uma aldeia encrustada entre Portugal e Espanha, em Trás-os-Montes, berço dos seus afetos e da sua matriz identitária; um território, durante muitos séculos, isolado do resto do país e do mundo, onde, talvez, por isso mesmo, tantas tradições ancestrais foram tão bem preservadas e cuja memória escrita imortalizará.
Carla Guerreiro homenageia, com este livro, a resiliência dos trasmontanos, particularmente a dos habitantes das aldeias do concelho de Freixo-de-Espada-à Cinta, que desafiando o custo do isolamento e da interioridade se recusam a partir.»
In contracapa Memórias da Casa Grande
More info →O Planeta Terra está em estado de total desumanização. o mundo encontra-se sob o domínio de governantes, entregues a interesses vis e apenas empenhados em conduzir a humanidade à perda de espírito crítico, de ímpeto de mudança e da capacidade de reflexão.
Desse pântano lodoso, mecanizado e desprovido de compaixão, emerge uma jovem fora dos padrões normais, com um dom especial... Cristal.
Entidades espirituais, representadas por Sete Seres de Luz, aliam-se a Cristal e a um grupo de resistentes, de modo a ajudar o planeta a recuperar a própria essência da humanidade. Cristal apaixona-se por um dos Sete Seres de Luz, Daniel (...).
Trata-se de um amor espiritual, para lá dos apegos e instintos terrestres, um amor incondicional, capaz de enfrentar e desafiar todos os entraves e obstáculos, humanos e divinos, terrenos e celestiais.
Será esse amor tão forte que, num mundo em colapso, permita a sobrevivência de uma relação entre um ser humano e um espírito superior?
More info →Durante séculos de existência da ordem franciscana e à semelhança do que tem acontecido no seio de outras ordens religiosas, alguns monges tiveram a sua querela com o olhar de uma femina pecadora.
More info →Beatriz é vítima de um acidente grave que torna a sua vida num improvável carrossel de emoções. É-lhe diagnosticada uma síndrome rara que a obriga a passar largos meses no hospital.
O que parecia um acidente por obra do acaso torna-se num mistério que terá de ser deslindado pela polícia.
«Quero contar a alguém sobre ela, sobre ter havido criatura tão doce quanto Sofia e falar dos cabelos dela, quando dançavam na minha frente e eu sorria. Muitas vezes, não me podia conter, então batia palmas, maravilhado, só porque Sofia se mexeu. Numa noite, ficámos, eu e ela, a bater palmas um para o outro. Eu, porque ela se movia. Ela, porque eu batia palmas e Sofia batia palmas porque não entendia e adorava não entender nada. Contar isso às pessoas é ficar ainda mais distante dela e dos cabelos bailarinos. Fico a pensar se vale mesmo a pena. Qualquer dia conto isso. Invento outra metade. Amenizo umas partes. Oculto outras. Quero Sofia para mim.(…)»
Sidney Rocha
In contracapa Sofia
Será que se sobrevive à perda de um grande amor? Clara teria respondido: não se sobrevive!
«O mundo está em convulsão e a vida de cada um pode mudar, inesperadamente, a qualquer instante. Paulo, um Capitão de Abril, e Clara, uma psicóloga, progressista e culta, que há muito se enredam na beleza da sedução mútua, vivem uma estória pontuada de encontros e desencontros. Agora, em finais de 2023, aproxima-se a hora da quinquagésima madrugada de abril, que ambos decidem finalmente viver juntos. Clara sempre se sentira incompleta sem Paulo; assim como ele, que simplesmente não sabia viver sem ela. Cada desencontro, cada desunião trazia sempre o inevitável regresso de Paulo para junto da mulher que amava. Mas um dia, um mal-entendido, faz com que Paulo a veja partir… talvez para sempre.»
In Cinquenta Noites de Abril
As confidências, os desabafos, as pequenas histórias de cinco mulheres que embora partilhando um tempo e um espaço comum, apresentam sensibilidades, olhares e emoções diferentes face às peripécias da vida. (…)
More info →A Loba não tem culpa do que se passa fora do seu habitat. Só foi “para aqui chamada” porque lhe invadiram o território. Ademais, na verdade, se a Loba foi enterrada ou não, ninguém sabe!...
More info →Desde que nasce, toda a pessoa segue um caminho. Este pode ser linear, labiríntico, cheio de curvas, esburacado, largo, estreito, sobre precipícios ou sem saída. Idalécio vai percorrendo diversos caminhos: os que lhe apontam e os que escolhe.
O que outros decidem por ele e as decisões que toma marcam-lhe o futuro, definem a sua vida e a dos que com ele se intersetam.
Nos trilhos por onde passa, ao cruzar-se com os outros, Idalécio mostra o que eles são, o que ele é, e como se organiza a sociedade onde vive.
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