O Processo Casa Pia (PrCP) teve um impacto avassalador na sociedade portu-guesa, escrutinando publicamente as instituições estatais que acolhiam crian-ças. As repercussões foram de tal forma intensas que não só foram alteradas as metodologias e as conceções de proteção do Estado a crianças desfavorecidas como o próprio código penal foi alterado como consequência direta das suas implicações.
A emoção e a sua expressão facial desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do indivíduo e da sua interação com a sociedade. O estudo da expressão facial da emoção de alguns dos intervenientes do PrCP procurou encontrar respostas sobre a manifestação e a exibição na face da culpa e sobre o seu processamento ao nível neuropsicológico.
Ao longo de muitos séculos, o homem tem passado todos os dias da sua vida amarrado a uma enorme inquietação “que é o de saber em que consiste o princípio da matéria que dá forma ao universo e de como é feito o pensar do mundo espiritual que o envolve”.
More info →Esta obra, elaborada a partir da tese de mestrado em Direito do Trabalho e das Empresas, apresentada e defendida no ISCTE-IUL, debruça-se sobre a problemática da proteção laboral dos profissionais de espetáculo. A Lei 4/2008, de 07 de fevereiro, sujeita a posteriores alterações, veio definir o regime jurídico do contrato de trabalho dos profissionais de espetáculo e responder à reivindicação de um contrato de trabalho especial que pudesse ir ao encontro da especificidade da atividade artística e técnico-artística. (...) É esse trilho, sinuoso e labiríntico, que é percorrido nesta obra, que recorre também ao direito comparado, nomeadamente ao regime jurídico francês e espanhol, para apontar alguns caminhos. Sem se avançarem com certezas absolutas chegam-se, neste verdadeiro trapézio jurídico, a algumas conclusões que se tenta que cumpram, ainda que parcialmente, o objetivo proposto.
More info →Na sua primeira visita à África Subsariana, em 26 de julho de 2007, o Presidente recentemente eleito da República Francesa, Nicolas Sarkozy, fez um discurso dirigido à “elite da juventu-de africana”, na Universidade Cheikh Anta Diop, em Dacar, no Senegal. Este discurso (conhecido para a posteridade como o “Discurso de Dacar”) suscitou inúmeros comentários em África, mas também na Europa, sobretudo em França, e muito em particular, entre os historiadores.
Na realidade, este discurso, segundo a ótica de muitos, está marcado por um amplo conjunto de imagens estereotipadas e representações generalizadas de África e dos africanos
Não nos querendo, contudo, substituir ao juízo de valor que cada um fará e, muito menos antecipar conclusões, apraz-nos apenas questionar à semelhança de Mbem (2007: 25):
Quantos daqueles que criticam o Discurso de Nicolas Sarkozy o leram verdadeiramente?
A Curadoria Geral dos Serviçais e Colonos foi uma instituição criada em 1876 para fazer a transição dos termos de gestão da mão-de-obra escrava para a serviçal, quando foi “abolida” a escravatura nas ilhas de STP. (...)
Odiada por uns e enaltecida por outros, a Curadoria serpenteava entre tratar os serviçais com mãos duras, ao mesmo tempo em que procedia à fiscalização da actuação dos patrões e dos seus administradores face aos mesmos.
Propusemo-nos estudar a referida instituição colonial entre
1875, data da sua implantação nas ilhas, e 1926, altura em que
o poder colonial, como resultado do Golpe de Estado de 28 de
Maio, endureceu a sua posição em S.Tomé e Príncipe. A nomeação do Governador Junqueira Rato em Julho de 1926 é um marco de passagem para uma nova fase das relações coloniais, fossem elas com os nativos ou com os serviçais, cuja subalternização se tornou mais aguda nas ilhas.
«A mutilação genital feminina (MGF) envolve a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos ou qualquer outra lesão nos órgãos genitais das mulheres, sem justificação médica. Apesar de ser reconhecida como uma violação dos direitos huma¬nos, cerca de 68 milhões de raparigas/mulheres continuam em ris¬co de sofrer mutilação genital até 2030. É, de facto, uma enorme sombra, em pleno século XXI.
Tito Mba Ada defende, nesta análise, os direitos das mulheres e das meninas, vítimas da mutilação genital feminina (MGF), uma das violações mais brutais dos direitos humanos contra meninas e mulheres. Apela à necessidade de os Governos e das instâncias internacionais, que não só providenciem os meios jurídicos e ou¬tros necessários para sensibilizar, proteger e apoiar as vítimas, mas, e principalmente, para que os responsáveis respondam pelas suas atitudes, para que os prazos das ações, nomeadamente do Parla¬mento Europeu, sejam mais concretos, assim como a adoção de instrumentos vinculativos de combate a esta violência, para que esta prática desumana seja eliminada.
(…)»
In Nota Introdutória
Avelina Ferraz
“(...) Alguns de nós, procuram no passado, explicações e razões para dificuldades presentes, como se a história dos individuas fosse linear, os processos desenvolvimentais pré-determinados e a sequência de acontecimentos uma inevitável escorregadela no tempo.
Outros olham para o amanhã, como se, lá, só lá, residisse o conhecimento, a sabedoria ou a verdadeira vida para viver. Projetam-se no futuro, no que irá acontecer, no que aí haverá de desconhecido e incontrolável. É no que virá e no que se antevê que centram todas as expectativas, todas as energias, todas as realizações ou, inversamente, todos os temores, incertezas e angústias.
Se, o engenho de que somos dotados nos permite esse exercício deslumbrante de organizarmos o tempo tridimensionalmente e de lhe darmos profundidade e espessura como se fosse uma zona de existência autónoma, o facto é que, quem existe, somos nós.
É em nós que habita o nosso tempo de significação.
Somos nós que usamos, como queremos e podemos o que foi e o que virá. Às vezes, como martírio, outras como fonte de exultação. (...) Um livro como este, que se chama ‘Tempo e Memórias em Psicologia’, onde se cruzam temas diversos, próximos daquilo que são algumas das teorias explicativas dos processos desenvolvimentais, é sobretudo um excelente pretexto para uma reflexão sobre a nossa própria identidade. Que vos seja útil!”
In prefácio
Isabel Pereira Leal
Professora Catedrática
ISPA – Instituto Universitário
Este trabalho de investigação científica do curso de mestrado em Estudos Portugueses, publicado agora em livro, nasceu do desejo de realizarmos um estudo relacionado à literatura cabo-verdiana (país cuja língua oficial é o português). Contribuir assim para um melhor conhecimento e divulgação da literatura dessa pequena nação africana e, quem sabe, estimularmos os jovens investigadores (nacionais e estrangeiros) a enveredarem por este campo investigativo, que se afigura de extrema importância na afirmação da identidade cultural cabo-verdiana. Pois, bem cedo nos textos literários cabo-verdianos, transpareceu uma especial preocupação dos seus autores em retratar, estudar e compreender o apego do cabo-verdiano à natureza agreste em que estava inserido e a forma harmoniosa como conseguiu sintetizar os elementos culturais dos povos europeus e africanos que povoaram as ilhas.
Entre as várias propostas de trabalho que nos iam “entusiasticamente” surgindo, desde o início do mestrado, uma pareceu-nos muito bem adequar-se ao nosso projeto dissertativo, após a realização de um trabalho para um dos seminários frequentados. A ideia, então um pouco abstrata, era procedermos à análise do romance Biografia do Língua, de Mário Lúcio de Sousa, numa perspetiva utópica, visto que nesta obra é descrita uma comunidade de perfil utópico.
«Este trabalho de investigação científica do curso de mestrado em Estudos Portugueses, publicado agora em livro, nasceu do desejo de realizarmos um estudo relacionado à literatura cabo-verdiana (país cuja língua oficial é o português). Contribuir assim para um melhor conhecimento e divulgação da literatura dessa pequena nação africana e, quem sabe, estimularmos os jovens investigadores (nacionais e estrangeiros) a enveredarem por este campo investigativo, que se afigura de extrema importância na afirmação da identidade cultural cabo-verdiana. Pois, bem cedo nos textos literários cabo-verdianos, transpareceu uma especial preocupação dos seus autores em retratar, estudar e compreender o apego do cabo-verdiano à natureza agreste em que estava inserido e a forma harmoniosa como conseguiu sintetizar os elementos culturais dos povos europeus e africanos que povoaram as ilhas.
Entre as várias propostas de trabalho que nos iam entusiasticamente surgindo, desde o início do mestrado, uma pareceu-nos muito bem adequar-se ao nosso projeto dissertativo, após a realização de um trabalho para um dos seminários frequentados. A ideia, então um pouco abstrata, era procedermos à análise do romance Biografia do Língua de Mário Lúcio de Sousa, numa perspetiva utópica, visto que nesta obra é descrita uma comunidade de perfil utópico.»
In contracapa
A Utopia no Romance - Biografia do Língua de Mário Lúcio Sousa
«Esta obra constitui a apresentação das rochas existentes na ilha de Santiago e outras descrições geológicas e geomorfológicas características da ilha.
Este livro destina-se a apoiar o conhecimento dos estudantes de diversas áreas do conhecimento tais como de Geologia, Geografia, Ambiente, Civil etc., do Ensino Superior Universitário e Politécnico, como também das diversas áreas de pós-graduação em Geociências e Engenharias.
Os autores incluíram múltiplas ilustrações e fotografias coloridas que complementam as caixas de texto, com representação visual dos conceitos apresentados que poderão estimular o pensamento crítico dos estudantes e interessados.
É nossa convicção que este livro terá grande impacto no setor do Turismo, com vista a proporcionar aos turistas a beleza dos afloramentos rochosos existentes na ilha de Santiago, Cabo Verde. Esta é uma obra de pendor teórico-prático, apresenta, essencialmente, resultados com interesse prático, com vista a ser referência no estudo da geologia de ambientes vulcânicos, particularmente das ilhas e do planeta em que vivemos.»
In contracapa Rochas da Ilha de Santiago - Cabo Verde
More info →Perturbações da Parentalidade 2" tem como objectivo falar das dificuldades da família, das suas perturbações e propor algumas estratégias de cuidados terapêuticos.
Pediu-se a colegas das variadas áreas que propusessem temáticas que tratassem este grande tema à volta de cinco capítulos: A identidade, A criança e a Parentalidade, A família e as Problemáticas Familiares, A Violência, e as Terapêuticas Familiares.
More info →