"O eco das minhas pátrias representa a onda sonora
da língua portuguesa que se propaga no mundo. Contudo,
este livro é muito mais do que a reflexão do som que
retorna à origem depois de ter soado noutros lugares.
Ele assume-se, verdadeiramente, como a essência de um
povo humanista e universalista que ousa receber e dar.
O eco das minhas pátrias é Portugal no mundo. É
Porto de Graal, mas é também a primeira grande vaga de
globalização, assinalada pelos descobrimentos e é, ainda, a
miscigenação, a tolerância e o respeito com que abraçamos
os povos. É exaltar Camões, Fernão, Pessoa,
Torga e Junqueiro. É peregrinar e voltar a casa!”
O romance São Flores de Amor, os Cravos de Abril faz um percurso geopolítico e social pelo Portugal do pós-revolução, com memórias da guerra do ultramar, das antigas colónias e dos últimos anos do estado novo.
Este livro, conta a conturbada e inquietante história de Paulo, um capitão de abril e de Clara, uma psicóloga, entre os anos de 1972 e 2017. A narrativa desenvolve-se à medida que se desenrolam no país fenómenos como a clandestinidade, a ação da polícia política, o verão quente de 75 e as ações de dinamização cultural do MFA, no nordeste transmontano.
Algumas memórias de Paulo são reveladas no consultório de Clara, a psicóloga que salvou a vida de Mariana, sua mulher, na sequência de uma tentativa de suicídio. A realidade das perturbações do stress pós-traumático de guerra são o pretexto que o levam até Clara, uma mulher sedutora e enigmática, mais nova do que ele e por quem se sente perigosamente atraído.
Na verdade, os dois vivem uma estória de amor, pontuada de encontros e desencontros, numa súbita espiral de sensualidade e volúpia. A invulgar e intensa paixão que os assola, permanentemente alvo de perplexidades e equívocos, recria-se quando, um dia, Clara é, inesperadamente, confrontada com uma poderosa revelação. Com efeito, a psicóloga, quando fazia arrumações no seu consultório, descobre uma folha de papel ocultada no seu livro da terceira classe, que desvenda esse misterioso enigma.
Esta é também uma estória de fé e de esperança, onde a ética e a humanidade dos personagens, divididos entre o determinismo da vida e o livre arbítrio das decisões, emerge sempre, mesmo nos momentos mais tumultuosos e sombrios da vida.
More info →«(...) Sem nada a perder, não existem portas semiabertas nem dúvidas por esclarecer, muito menos amores amaldiçoados escondidos entre as páginas. Apenas subsiste o inconformismo da sede pelo tempo a correr entre as mãos, o anseio pela proibição da discriminação, a vontade das diferenças se afirmarem na união de quem se expressa numa língua comum e numa história feita em diferentes países. Inconformada perante a impossibilidade de vermos superadas as limitações seculares alicerçadas no patriarcado, assim como os graves constrangimentos à liberdade, Lídia Praça convida-nos, em todos os momentos, para o desejado modelo de uma sociedade multicultural e livre, tendo a lusofonia como um desígnio, apelando à fuga da insustentável encruzilhada atual, optando pelo único caminho direcionado à inclusão e ao respeito pelos direitos das mulheres e pelos direitos humanos em geral, onde a intolerância surge como o único inimigo.
Talvez seja o seu livro mais intimista até ao momento, constituindo uma tela aberta para o mundo, assente no seu impressionante sentido de retidão, construído no debate introspectivo, apenas permitido à sabedoria feminina, atendendo à sua condição inigualável, no estímulo da profundidade de querer ser a própria mulher, na perfeição do amanhã.
É assim que emerge desta obra o privilégio surpreendente de uma nova ordem lançada pela autora, transcendendo-nos para essa visão inestimável, ou seja, uma dimensão tripartida em pilares essenciais, entoados nesta publicação para sempre: a Mulher, a Lusofonia e a Liberdade. (...)»
In prefácio, Alexandre Faria (escritor)
More info →O romance São Flores de Amor, os Cravos de Abril faz um percurso geopolítico e social pelo Portugal do pós-revolução, com memórias da guerra do ultramar, das antigas colónias e dos últimos anos do estado novo.
Este livro, conta a conturbada e inquietante história de Paulo, um capitão de abril e de Clara, uma psicóloga, entre os anos de 1972 e 2017. A narrativa desenvolve-se à medida que se desenrolam no país fenómenos como a clandestinidade, a ação da polícia política, o verão quente de 75 e as ações de dinamização cultural do MFA, no nordeste transmontano.
Algumas memórias de Paulo são reveladas no consultório de Clara, a psicóloga que salvou a vida de Mariana, sua mulher, na sequência de uma tentativa de suicídio. A realidade das perturbações do stress pós-traumático de guerra são o pretexto que o levam até Clara, uma mulher sedutora e enigmática, mais nova do que ele e por quem se sente perigosamente atraído.
Na verdade, os dois vivem uma estória de amor, pontuada de encontros e desencontros, numa súbita espiral de sensualidade e volúpia. A invulgar e intensa paixão que os assola, permanentemente alvo de perplexidades e equívocos, recria-se quando, um dia, Clara é, inesperadamente, confrontada com uma poderosa revelação. Com efeito, a psicóloga, quando fazia arrumações no seu consultório, descobre uma folha de papel ocultada no seu livro da terceira classe, que desvenda esse misterioso enigma.
Esta é também uma estória de fé e de esperança, onde a ética e a humanidade dos personagens, divididos entre o determinismo da vida e o livre arbítrio das decisões, emerge sempre, mesmo nos momentos mais tumultuosos e sombrios da vida.
More info →Será que se sobrevive à perda de um grande amor? Clara teria respondido: não se sobrevive!
«O mundo está em convulsão e a vida de cada um pode mudar, inesperadamente, a qualquer instante. Paulo, um Capitão de Abril, e Clara, uma psicóloga, progressista e culta, que há muito se enredam na beleza da sedução mútua, vivem uma estória pontuada de encontros e desencontros. Agora, em finais de 2023, aproxima-se a hora da quinquagésima madrugada de abril, que ambos decidem finalmente viver juntos. Clara sempre se sentira incompleta sem Paulo; assim como ele, que simplesmente não sabia viver sem ela. Cada desencontro, cada desunião trazia sempre o inevitável regresso de Paulo para junto da mulher que amava. Mas um dia, um mal-entendido, faz com que Paulo a veja partir… talvez para sempre.»
In Cinquenta Noites de Abril